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Principais Bolsas de Valores dos Estados Unidos e da Europa fecham praticamente inalteradas
Depois da euforia inicial, mercados param
DA REPORTAGEM LOCAL
O mercado acionário viveu um
dia de negócios marcados pela
cautela, após iniciados os ataques
dos Estados Unidos ao Iraque.
Nas mesas de operações de corretores e bancos de investimentos, a
hipótese de que a guerra pode ser
mais longa que o esperado passou
a ser levada mais a sério.
Como resultado, as principais
Bolsas de Valores fecharam com
pequenas oscilações. No final da
manhã, um boato de que Saddam
Hussein teria sido ferido e capturado chegou a animar os pregões,
mas logo foi desmentido.
Em Wall Street, o índice Dow
Jones da Bolsa de Nova York fechou em ligeira alta de 0,26%. A
Nasdaq -Bolsa eletrônica que
reúne as ações das principais empresas de alta tecnologia- subiu
apenas 0,41%.
Na Europa, as Bolsas de Valores
não tiveram comportamento diferente.
A Bolsa de Londres fechou praticamente estável. Em Paris, a Bolsa local encerrou os negócios com
uma desvalorização de 1,51% e
volume bastante reduzido de negócios.
"O teste real para o mercado será no período pós-guerra, quando
todos nós tentaremos nos voltar
para os fundamentos e para o que
eles representam para o mercado", disse Nigel Cobby, diretor
para Europa do JP Morgan.
Preocupação
O que deixou os investidores
mais cautelosos ontem foi o pronunciamento do presidente norte-americano George W. Bush, no
qual admitiu que a guerra poderá
ser mais longa e difícil que o esperado.
O índice Nikkei, principal do
mercado acionário japonês, fechou com valorização de 1,79%.
Euforia
Após as expressivas valorizações de segunda-feira, alguns
analistas afirmavam que as Bolsas
deveriam iniciar um momento de
forte recuperação. Naquele dia, o
Dow Jones subiu 3,6% e voltou a
ficar acima do patamar de 8.000
pontos. A Nasdaq disparou
3,88%, e a Bolsa de Londres subiu
3,35%, com investidores eufóricos à espera de que a guerra começasse a qualquer momento.
Pessimismo
"O mercado acionário melhorou bastante, mas até o fim do ano
não acho que as Bolsas tenham
acumulado altas maiores que 5%
ou 7%, porque, depois que todas
as hostilidades acabarem, ainda
haverá a questão da fraca economia norte-americana", afirmou
Anthony Chan, do Bank One Investment Advisors.
A expectativa é que de acordo
com que os ataques ao Iraque forem sendo intensificados, o mercado acionário global voltará a ter
dias de maior euforia. Segundo
agências de notícias, a noite de
ontem deveria ser marcada por
uma ofensiva pesada das tropas
americanas e britânicas.
Com agências internacionais
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