São Paulo, sábado, 21 de março de 2009

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br

RECUPERAÇÃO JUDICIAL
O processo de recuperação judicial do grupo Arantes Alimentos, que havia se tornado uma disputa judicial, ganhou um novo capítulo. O primeiro pedido havia sido feito em Nova Monte Verde (MT), depois foi encaminhado para São José do Rio Preto (SP) e ontem chegou a São Paulo.

DEZ EMPRESAS
O Serviço de Distribuição Cível do Fórum de São Paulo recebeu ontem o pedido de recuperação das dez empresas do grupo: Arantes Alimentos, Olcav, Frigorífico Vale do Guaporé, Alimentos Cheyenne, Prisma, Fiamo, Pádua Diniz Alimentos, Agropecuária FBH, JJB e Sertanejo Alimentos.

BOM PARA O BRASIL
A isenção de impostos sobre a importação de óleos vegetais determinada pelo governo da Índia, um dos maiores importadores do mundo, deverá refletir favoravelmente nas exportações brasileiras, segundo analistas da AgraFNP. Os indianos compram pelo menos 1,5 milhão de toneladas de óleo de soja por ano.

INSPEÇÃO
A Bahia terminou 2008 com 1,1 milhão de cabeças de gado abatidas e inspecionadas, o que é um grande avanço sobre os números de há poucos anos. Neste ano, com abertura de novos frigoríficos, os abates inspecionados deverão atingir 1,35 milhão de cabeças.

FISCALIZAÇÃO ATRAI
Paulo Emílio Torres, diretor de inspeção da Adab (agência de inspeção da Bahia), tem uma explicação para esse crescimento: maior fiscalização. A cadeia de carnes fica mais atraente e incentiva a construção de novos frigoríficos, diz ele. Hoje será inaugurado mais um, em Alagoinhas.

MUITO A FAZER
Torres admite, no entanto, que ainda há muito por fazer, principalmente devido à grande extensão territorial do Estado. "É necessária a expansão dos polos de abate pelo Estado". Sobre os abates clandestinos, não arrisca um número. "É uma conta que precisa ser mais bem avaliada", completa.

A CRISE ATRAPALHA
Torres diz que alguns novos investimentos estão em fase de conclusão e devem incrementar o abate nos próximos meses. A crise financeira, no entanto, pode retardar outras unidades programadas.

PRESSÃO MENOR
Os produtores de feijão estão obtendo remuneração menor nas últimas semanas. O produto de menor qualidade já recua para até R$ 55 por saca, embora os de melhor qualidade mantenham valores próximos de R$ 75. Neste mês, a queda média nos preços do feijão foi de 9%, conforme pesquisa da Folha.


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