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Desemprego semanal no país é o menor registrado em 27 anos
das agências internacionais
A economia norte-americana
bateu mais um recorde de aquecimento. A semana passada registrou a menor procura por salário-desemprego dos últimos 27 anos.
O Departamento de Trabalho
dos EUA divulgou ontem que 257
mil americanos procuraram o benefício estatal, concedido a quem
não está conseguindo uma colocação, na semana encerrada no
dia 15 de abril. Foram 9.000 pessoas a menos do que na semana
anterior.
Procura menor do que essa (levando-se em conta que não houve feriados) só foi registrada em
dezembro de 1973, com 256 mil
pedidos de seguro-desemprego.
A População Economicamente
Ativa (PEA) da época, no entanto,
era menor.
Os dados significam que parte
dos americanos conseguiu emprego na última semana. O último dado oficial dos EUA, divulgado no mês passado, indicava
que 4,1% da PEA estava desempregada. A taxa deve cair neste
mês.
Economistas norte-americanos
acreditam que uma procura por
seguro abaixo de 300 mil por semana significava algo próximo do
pleno emprego e que as empresas
estão com dificuldades para encontrar mão-de-obra qualificada.
Isso deve elevar o salário médio
pago aos trabalhadores (devido à
escassez), aumentando o dinheiro em circulação no mercado e a
venda de mercadorias. Isso pode
ocasionar inflação, um risco que
assombrou os mercados na semana passada, quando foi divulgado
o índice de março (0,7%, o maior
em 11 meses).
Para conter a alta inflacionária,
o Fed (banco central dos EUA)
pode ser obrigado a elevar a taxa
de juros em maio, diminuindo a
circulação de dinheiro no mercado. Desde junho, o Fed já elevou
os juros por cinco vezes. Atualmente, eles estão em 6% ao ano.
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