São Paulo, domingo, 21 de abril de 2002

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OUTRO LADO

Para Anatel,operação foi dentro da lei

DA SUCURSAL DO RIO

A Anatel, ao ser indagada sobre os motivos que a levaram a aprovar as mudanças societárias nas empresas da banda B, informou, por meio da assessoria de imprensa, que se baseou na Lei Mínima, de 96, no regulamento do Serviço Móvel Celular e no edital de licitação.
A agência disse que na fase de perguntas e respostas do edital de venda das concessões teria ficado claro que parte dos acionistas poderia se retirar das companhias, desde que pelo menos 51% das ações continuassem em mãos de brasileiros.
A Anatel entende que ATL, Tess, Telet e Americel não estão sob controle unificado da Telecom Americas.
"A Telecom Americas participa do controle da ATL, mas tem menos de 20% das ações com direito a voto da Tess. Além disso, quem está adquirindo o controle da Americel e Telet é a BCI, que, embora sendo membro da Telecom Americas, não tem coligação com a ATL."
A Anatel diz que não considera que a Telesp Celular tenha controle sobre a Global Telecom, embora detenha 83% do capital total da empresa. "Daí a razão de sua entrada com 49% das ações ordinárias, e sem nenhum membro no conselho de administração", afirmou a agência em resposta, por escrito, à Folha. (EL)


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