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TST defende o fim da cobrança de taxa
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente do TST (Tribunal
Superior do Trabalho), ministro
Francisco Fausto, defendeu ontem mudança na lei que criou as
comissões de conciliação prévia
para que os conciliadores fiquem
proibidos de cobrar taxas das partes envolvidas no acordo, ou seja,
o trabalhador e a empresa.
"É preciso mudar a lei para que
eles não sejam remunerados pelas
partes. As entidades sindicais é
que devem pagar. É importante
que o valor seja fixo para evitar a
pressão [o conciliador" por acordo. Isso resolveria muito."
Na semana retrasada, Fausto
havia afirmado que alguns conciliadores estão recebendo até R$ 50
mil em razão da cobrança de taxa.
Essa cobrança os levaria a induzir
o trabalhador a abrir mão de direitos trabalhistas.
Fausto disse que recolherá informações sobre atuação suspeita
de entidades sindicais e as encaminhará ao Ministério Público do
Trabalho para investigação.
Há indícios de atuação irregular
de algumas entidades sindicais,
inclusive de sindicatos ligados à
Força Sindical. "Pode haver conivência de algumas entidades. Não
tenho dúvida nenhuma."
Na sexta-feira, o ministro recebeu ofício do presidente da Força
Sindical, Paulo Pereira da Silva, e
do presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo, Joseph Couri.
Paulinho e Couri afirmaram
que as duas entidades estão
atuando corretamente e defenderam a "rigorosa apuração de
eventuais comportamentos indevidos".
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