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IMPORTAÇÃO
Tarifa maior para produto da China traz alívio momentâneo
CLÁUDIA TREVISAN
DA REPORTAGEM LOCAL
A adoção de tarifas adicionais na importação de bens
pode trazer alívio momentâneo aos setores afetados,
mas não resolverá os problemas estruturais de falta de
competitividade da economia brasileira, avalia o secretário-executivo do CEBC
(Conselho Empresarial Brasil-China), Rodrigo Maciel.
"Temos que fazer reformas que são fundamentais,
como a tributária e a trabalhista", afirma. Quando fala
de tarifas adicionais, Maciel
se refere à alta para 35% na
importação de calçados e
confecções, anunciada em
abril, e à mudança na forma
de cobrança da tarifa, que está no pacote de proteção dos
setores afetados pela desvalorização do dólar, divulgado
na semana passada.
As mudanças estão sendo
discutidas desde ontem pelos integrantes do Mercosul
em Assunção, no Paraguai.
Como afetam a aplicação da
TEC (Tarifa Externa Comum) do bloco, elas só entrarão em vigor com o aval
dos demais sócios.
Além dessas alterações, o
Brasil adotou anteontem
medidas antidumping na importação de ferros de passar
roupa e ventiladores de mesa
da China. Na opinião de Maciel, a decisão "faz parte do
jogo" das regras do comércio
global e não deve afetar a relação entre Brasil e China.
Das medidas anunciadas
anteriormente, Maciel vê
problemas na que determina
a cobrança de tarifa sobre o
peso dos produtos e não sobre o valor registrado nos documentos de importação.
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