São Paulo, quinta-feira, 21 de junho de 2007

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IMPORTAÇÃO

Tarifa maior para produto da China traz alívio momentâneo

CLÁUDIA TREVISAN
DA REPORTAGEM LOCAL

A adoção de tarifas adicionais na importação de bens pode trazer alívio momentâneo aos setores afetados, mas não resolverá os problemas estruturais de falta de competitividade da economia brasileira, avalia o secretário-executivo do CEBC (Conselho Empresarial Brasil-China), Rodrigo Maciel.
"Temos que fazer reformas que são fundamentais, como a tributária e a trabalhista", afirma. Quando fala de tarifas adicionais, Maciel se refere à alta para 35% na importação de calçados e confecções, anunciada em abril, e à mudança na forma de cobrança da tarifa, que está no pacote de proteção dos setores afetados pela desvalorização do dólar, divulgado na semana passada.
As mudanças estão sendo discutidas desde ontem pelos integrantes do Mercosul em Assunção, no Paraguai. Como afetam a aplicação da TEC (Tarifa Externa Comum) do bloco, elas só entrarão em vigor com o aval dos demais sócios.
Além dessas alterações, o Brasil adotou anteontem medidas antidumping na importação de ferros de passar roupa e ventiladores de mesa da China. Na opinião de Maciel, a decisão "faz parte do jogo" das regras do comércio global e não deve afetar a relação entre Brasil e China.
Das medidas anunciadas anteriormente, Maciel vê problemas na que determina a cobrança de tarifa sobre o peso dos produtos e não sobre o valor registrado nos documentos de importação.


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