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São Paulo, quinta-feira, 21 de agosto de 2003

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REPERCUSSÃO

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, ex-presidente do Brasil:
"O governo Lula, no cenário criado pela sua própria eleição, está corrigindo a dose da taxa de juros. No passado, o governo agiu responsavelmente em termos econômicos e, se errou na dose, agora está corrigindo a dose".

ANTONIO DELFIM NETTO, deputado federal:
"O corte de 2,5 pontos percentuais mostra que, da mesma forma que o PT, o BC também
aprende".


LUIZ CARLOS DELBEN LEITE, presidente da Abimaq:
"A decisão do Copom abre espaço para quem investe em produção no Brasil retomar a confiança na economia".

SÉRGIO HABERFELD, presidente da Abief:
"O juro tinha que ser baixado nessa proporção, apesar da preocupação com a inflação. Mas é como uma piscina com 2,4 metros de água que baixa para 2 metros. Todo mundo continua afogado".

JOSÉ AUGUSTO MARQUES, presidente da Abdib:
"O Copom mostrou responsabilidade. Mas há muito o que fazer. Equilibrar as ansiedades do setor produtivo com a necessidade de manter a austeridade monetária é o único caminho para o crescimento sustentável".

GUILHERME AFIF DOMINGOS, presidente da Associação Comercial de São Paulo:
"Sem dúvida o humor do consumidor vai melhorar, mas o efeito será lento".

EMÍLIO GARÓFALO, ex-diretor do Banco Central:
"Da última reunião para cá, indicadores mostravam que a economia já estava muito desaquecida, o que abriu espaço para esse corte mais forte que o esperado".

ROBERTO PADOVANI, economista da consultoria Tendências:
"Foi uma surpresa. Há espaço para mais cortes nos próximos meses, mas devem ser menores que o de hoje [ontem]".

MARCELO CYPRIANO, economista-sênior do BankBoston:
"Esse era o melhor momento para fazer um corte mais forte. Os juros devem seguir em baixa, mas de forma mais gradualista".

LUIZ MARINHO, presidente Nacional da CUT:
"A redução pode ter papel decisivo, mas não é suficiente para a urgente retomada do crescimento e geração de emprego".

PAULO PEREIRA DA SILVA, presidente da Força Sindical:
"O Copom teve uma atitude sensata, mas foi conservador. Ressalto que, mesmo com a queda, os juros continuam em patamares estratosféricos. Faltou ousadia para baixar mais".

AFFONSO CELSO PASTORE, ex-presidente do BC:
"Em síntese, gostei da decisão de hoje. O BC tinha duas escolhas: ou baixava 1,5 ponto, ou 2 pontos. Baixar 1,5 ponto seria uma decisão errada diante das evidências que se avolumaram do mês passado para cá. As expectativas de inflação derreteram. Não foi uma decisão política. A impressão que se tem é que, de fato, a atividade chegou ao fundo do poço e agora pode ter uma retomada".


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