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Vaivém das commodities
MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br
BONS PREÇOS
Um dos motivos para as crescentes exportações de milho
brasileiro é que os preços no
porto de Paranaguá são bastante convidativos aos exportadores, superando os dos portos da
Argentina e do Golfo do México. Os preços médios de julho
foram de US$ 165,20 por tonelada no porto paranaense.
PRÊMIO ELEVADO
A procura pelo milho brasileiro é tão grande que já há negócios a US$ 200 por tonelada,
com prêmio de US$ 60, segundo Leonardo Sologuren, da
consultoria mineira Céleres.
Além do prêmio, os preços internacionais e o apoio de comercialização do governo incentivam as exportações.
VISITA IMPORTANTE
O chanceler do Japão, Taro
Aso, dá uma passadinha pela fazenda Santa Isabel, em Guariba
(SP), de propriedade do ex-ministro da Agricultura Roberto
Rodrigues. O ex-ministro foi
quem provocou o interesse dos
japoneses pelo álcool do Brasil.
CAMINHO INVERSO
A raça angus chegou ao Brasil
vinda da Argentina e do Uruguai. Com a melhoria da qualidade genética por aqui, os animais angus fazem o caminho de
volta. Prova disso é a compra da
bezerra VPJ Red Lihaga, por
R$ 29 mil, pelo pecuarista uruguaio Juan Rimedi, no leilão
VPJ angus de domingo.
OPORTUNIDADE NA ÁSIA
O déficit agrícola na Ásia é
uma opção para as vendas do
Brasil, que já exporta mais produtos agrícolas para os países
em desenvolvimento do que
aos desenvolvidos. O Icone divulga no dia 29, em seminário,
estudos sobre transformações
da agricultura e do comércio
agrícola na China, Índia, Indonésia, Tailândia, Malásia, Filipinas, Argentina, Brasil e Chile.
NÚMEROS DO ALGODÃO
A produção de algodão atinge
1,48 milhão de toneladas neste
ano e recua para 1,42 milhão
em 2008. Já as exportações sobem de 410 mil para 555 mil toneladas. Os dados são da Anea
(Associação Nacional dos Exportadores de Algodão), que informou, ainda, que o consumo
fica estável, em 860 mil toneladas. As importações recuam de
105 mil para 60 mil toneladas.
DESACELERAÇÃO
A importação de adubos recuou na terceira semana do
mês. Com isso, a média diária
dos gastos caiu para US$ 19 milhões neste mês. O valor cai
6,5% em relação ao de julho e se
iguala ao de agosto de 2006.
FOCO NO CORDEIRO
O avanço dos frigoríficos do
Brasil no exterior não pára. O
Marfrig comprou 98% do Frigorífico Patagônia S.A., do Chile. A empresa pagou US$ 8,5
milhões pela unidade, que tem
capacidade de abate de 300 mil
cabeças de cordeiro por ano e
exporta para União Européia,
México, Japão, Rússia, Brasil,
Argentina e Israel.
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