São Paulo, terça-feira, 21 de agosto de 2007

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br

BONS PREÇOS
Um dos motivos para as crescentes exportações de milho brasileiro é que os preços no porto de Paranaguá são bastante convidativos aos exportadores, superando os dos portos da Argentina e do Golfo do México. Os preços médios de julho foram de US$ 165,20 por tonelada no porto paranaense.

PRÊMIO ELEVADO
A procura pelo milho brasileiro é tão grande que já há negócios a US$ 200 por tonelada, com prêmio de US$ 60, segundo Leonardo Sologuren, da consultoria mineira Céleres. Além do prêmio, os preços internacionais e o apoio de comercialização do governo incentivam as exportações.

VISITA IMPORTANTE
O chanceler do Japão, Taro Aso, dá uma passadinha pela fazenda Santa Isabel, em Guariba (SP), de propriedade do ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues. O ex-ministro foi quem provocou o interesse dos japoneses pelo álcool do Brasil.

CAMINHO INVERSO
A raça angus chegou ao Brasil vinda da Argentina e do Uruguai. Com a melhoria da qualidade genética por aqui, os animais angus fazem o caminho de volta. Prova disso é a compra da bezerra VPJ Red Lihaga, por R$ 29 mil, pelo pecuarista uruguaio Juan Rimedi, no leilão VPJ angus de domingo.

OPORTUNIDADE NA ÁSIA
O déficit agrícola na Ásia é uma opção para as vendas do Brasil, que já exporta mais produtos agrícolas para os países em desenvolvimento do que aos desenvolvidos. O Icone divulga no dia 29, em seminário, estudos sobre transformações da agricultura e do comércio agrícola na China, Índia, Indonésia, Tailândia, Malásia, Filipinas, Argentina, Brasil e Chile.

NÚMEROS DO ALGODÃO
A produção de algodão atinge 1,48 milhão de toneladas neste ano e recua para 1,42 milhão em 2008. Já as exportações sobem de 410 mil para 555 mil toneladas. Os dados são da Anea (Associação Nacional dos Exportadores de Algodão), que informou, ainda, que o consumo fica estável, em 860 mil toneladas. As importações recuam de 105 mil para 60 mil toneladas.

DESACELERAÇÃO
A importação de adubos recuou na terceira semana do mês. Com isso, a média diária dos gastos caiu para US$ 19 milhões neste mês. O valor cai 6,5% em relação ao de julho e se iguala ao de agosto de 2006.

FOCO NO CORDEIRO
O avanço dos frigoríficos do Brasil no exterior não pára. O Marfrig comprou 98% do Frigorífico Patagônia S.A., do Chile. A empresa pagou US$ 8,5 milhões pela unidade, que tem capacidade de abate de 300 mil cabeças de cordeiro por ano e exporta para União Européia, México, Japão, Rússia, Brasil, Argentina e Israel.



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