Rafael Andrade/Folha Imagem

José de Andrade Neto (BR) e José Gabrielli (Petrobras)

ANDREA MICHAEL
SAMANTHA LIMA
DA SUCURSAL DO RIO

A cerimônia de posse do novo presidente da BR Distribuidora, José Lima de Andrade Neto, transformou-se em ato de defesa e exaltação da Petrobras. Presente ao evento, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que é dever de todos "amá-la e defendê-la" e reafirmou que a empresa será privilegiada no pré-sal.
"A Petrobras é símbolo nacional que se confunde com a bandeira do Brasil. Temos o dever de não só amá-la mas de defendê-la dos acidentes e gestos de malquerença que muitas vezes se expressam. A Petrobras é submetida a olhares aos que não devia responder."
Segundo ele, na discussão sobre o novo marco regulatório, a estatal é "prestigiada em todos os aspectos". "[A Petrobras] sairá bem desse embate. Não perderá nada e será acrescida de funções que só ela poderá exercer em benefício de todos."
Em seu discurso de posse, Andrade Neto lançou mão de argumento recorrente de seu novo chefe, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli.
"A Petrobras é uma empresa cada vez mais respeitada e reconhecida internacional e nacionalmente. Infelizmente, e eu não perco a oportunidade de dizê-lo, internacionalmente mais respeitada do que nacionalmente. Precisamos ter esse reconhecimento que lá fora se dá à Petrobras e ao Brasil."
Engenheiro químico formado na Universidade Federal de Sergipe, Andrade Neto foi funcionário de carreira da Petrobras por 30 anos. Esteve afastado desde 2008, quando ocupou a Secretaria de Petróleo, Gás e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia. Ele substitui José Eduardo Dutra, que deixa a BR Distribuidora para concorrer à presidência do PT.


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