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G-7 elogia Brasil e China por câmbio flexível
DA REDAÇÃO
Os ministros das Finanças do
G-7 (grupo das sete nações
mais ricas do mundo) manifestaram ontem em Dubai ""satisfação" com o Brasil e a Argentina. Ao mesmo tempo, de forma velada, mandaram um recado para que as autoridades
asiáticas (leia-se a China) flexibilizem o câmbio.
Em comunicado divulgado
após a reunião, o G-7 elogiou o
Brasil pelos ""avanços" na implementação de ""reformas estruturais" e exortou o país a
""continuar os esforços".
Sobre a Argentina, o texto diz
que o acordo com o FMI ""será
fundamental para o restabelecimento de um crescimento
econômico forte e sustentável".
O grupo aproveitou para pedir
aos emergentes a implementação de políticas ""sensatas".
A maior investida, no entanto, ficou reservada aos países
asiáticos, em especial a China.
""Mais flexibilidade de taxa de
câmbio é desejável", diz o comunicado, sem mencionar especificamente nenhuma nação.
Não precisava. Desde o início
do ano, os EUA estão em ofensiva política para que as autoridades chinesas adotem uma taxa de câmbio flexível. O governo Bush alega que o yuan artificialmente desvalorizado aumenta a competitividade chinesa e prejudica as empresas
norte-americanas.
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