São Paulo, quarta-feira, 21 de setembro de 2005

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Financiamento imobiliário cai 39%

DA FOLHA ONLINE

O ritmo de concessão de crédito imobiliário começa a dar sinais de desaceleração. Os bancos destinaram R$ 315,05 milhões em agosto para as operações de financiamento habitacional, uma queda de 39,35% em relação a julho.
A redução nas contratações de crédito para a habitação acontece logo depois de o CMN (Conselho Monetário Nacional) decidir elevar, no final de julho, para 50% a meta de expansão da concessão de crédito dos bancos para o segundo semestre. Esse percentual é superior às metas fixadas para o primeiro (30%) e o segundo (45%) trimestre do ano.
Na comparação com agosto de 2004, entretanto, quando os empréstimos para a habitação totalizaram R$ 225,05 milhões, houve um aumento de 39,9% na concessão de crédito imobiliário.
No acumulado de janeiro a agosto, houve uma ampliação de 57,73% na concessão de crédito para a habitação, que somou R$ 2,869 bilhões, de acordo com a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).
Todas essas operações foram financiadas com recursos da caderneta de poupança, cujo saldo de agosto recuou 0,08% em relação ao mês anterior, ao passar para R$ 128,35 bilhões. Em relação a dezembro, o saldo da poupança evoluiu 1,18%.
Para atingir as metas de expansão do crédito do CMN, os bancos estão reformulando seus produtos e lançando linhas de crédito com taxas menores de juros ou com prazos maiores de pagamento. Entre as instituições que já reformaram suas linhas de crédito, estão o HSBC, a Nossa Caixa e o Bradesco, por exemplo.


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