DA SUCURSAL DO RIO

O movimento de concentração do setor bancário brasileiro é uma resposta eficiente às ameaças que pairam sobre o sistema financeiro mundial, mas pode também se tornar uma fonte de preocupação no futuro, segundo especialistas consultados pela Folha ontem.
Segundo Ilan Goldfajn, ex-diretor de Política Monetária do Banco Central, os recentes anúncios de fusões e aquisições no Brasil têm sido recebidos "com certo entusiasmo" por conta da crise. "Ajuda na consolidação do sistema financeiro como um todo, além de fortalecer nossos bancos".
Cláudio Lucinda, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas, disse que, apesar de ser um movimento "potencialmente anticompetitivo", ainda é cedo para medir os efeitos das megafusões.


Texto Anterior: Cinco grandes bancos terão 86 em cada 100 agências
Próximo Texto: Foco: Nossa Caixa nasceu em 1917 para estimular poupança na crise do café
Índice