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Setor prevê venda de 100 mil ciclomotores
da Reportagem Local
Os fabricantes de motocicletas
estão otimistas e não acreditam
que a recessão esperada para o
próximo ano atrapalhe os planos
do setor.
A Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas e Bicicletas) prevê crescimento de 10%
da produção e das vendas ao mercado interno.
"Queremos alcançar no próximo
ano o patamar das 540 mil unidades produzidas", afirma o presidente da entidade, Masuo Marukami, ou seja, bater o recorde de
produção pelo quarto ano consecutivo.
Esse volume pode ser maior e ficar perto das 600 mil unidades por
causa da decisão do Conselho Nacional de Trânsito, que liberou o
uso de ciclomotores para maiores
de 14 anos.
O ciclomotor tem motor de 50 cilindradas e velocidade máxima de
50 quilômetros por hora.
"Calculamos que no ano que
vem serão comercializados 100 mil
ciclomotores no país", afirma Mello. Este ano foram vendidos apenas 11 mil.
A previsão é que 50% da demanda seja atendida pela indústria nacional. O restante ficará com os
importados.
²
Concorrência
"A concorrência será grande
com os ciclomotores coreanos, indianos e chineses", afirma Mello,
que prevê a entrada de pelo menos
20 modelos diferentes no mercado.
O público-alvo dos fabricantes é
um contingente de 6 milhões de
adolescentes, potenciais consumidores do veículo.
Segundo Mello, o ciclomotor não
vai competir com a moto "popular" usada pelos mensageiros, porque a circulação é restrita a ruas de
pouco tráfego.
"É um veículo para lazer e para
transporte entre a casa e a escola,
por exemplo", diz.
Atualmente um ciclomotor custa
entre R$ 1.400 e R$ 2.500. A expectativa é que esse preço caia com o
aumento da concorrência.
(APF)
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