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Montadoras registram prejuízo na AL
das agências internacionais
A Ford e a General Motors tiveram prejuízo na América Latina
em 98. A GM perdeu US$ 175 milhões na região, após obter lucro
de US$ 667 milhões em 97.
O prejuízo da Ford na América
Latina no ano passado foi de US$
226 milhões. Em 97, o grupo teve
pequeno lucro de US$ 40 milhões.
No quarto trimestre de 98, a Ford
registrou perda de US$ 70 milhões
na América do Sul, devido ao mau
desempenho da indústria automobilística no Brasil.
"A situação econômica e de mercado no Brasil continuam muito
difíceis", disse o presidente da
Ford mundial, Jacques Nasser. Segundo o executivo, a montadora
espera resultados melhores em 99,
mas não prevê lucro.
Richard Wagoner, diretor da divisão automotiva da General Motors e ex-presidente da GM brasileira, afirmou que a empresa está
implantando medidas para reduzir "significativamente os custos
na América do Sul, em resposta às
dificuldades econômicas e às condições de mercado."
Apesar do mau desempenho na
América Latina, as duas montadoras norte-americanas divulgaram
aumento de faturamento e lucros
no quarto trimestre de 98.
O lucro operacional da Ford
cresceu 6,5% em relação a igual período de 97. Saltou de US$ 1,57 bilhão para US$ 1,67 bilhão.
Segundo analistas, a empresa se
beneficiou das fortes vendas dos
utilitários esportivos Expedition e
Explorer e de um corte de US$ 300
milhões nos gastos nos últimos
três meses do ano.
Durante todo o ano passado, a
Ford conseguiu reduzir em US$ 2,2
bilhões os custos, US$ 1 bilhão acima da meta prevista.
A Ford só teve prejuízo na América do Sul. Mas o lucro na Europa
caiu de US$ 158 milhões para US$
63 milhões no quatro trimestre de
98. As margens também ficaram
menores nos países asiáticos.
Os lucros da General Motors
Corporation foram 13% maiores
nos últimos três meses de 98 na
comparação com igual período de
97. O faturamento do trimestre
atingiu US$ 46,4 bilhões, alta de
8,1%.
A empresa registrou perdas não
apenas na América Latina, mas
também na África e Ásia. Esses
maus resultados foram compensados pelo desempenho das operações na América do Norte.
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