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24,3% do PIB é produzido pelas famílias
DA SUCURSAL DO RIO
As famílias brasileiras
são responsáveis por um
quarto -exatos 24,3% em
2003- de toda a produção
brasileira de bens e serviços e o peso da informalidade no PIB caiu nos últimos anos, revela o IBGE.
Pelos dados divulgados
ontem pelo instituto, a
economia informal produzia 8% do PIB em 2003
-esse percentual era
maior (11%) em 2000, período no qual a produção
familiar correspondia a
27,2% do Produto Nacional Bruto.
Estão incluídos no que o
instituto chama de "setor
família" a produção dos
trabalhadores por conta
própria (camelôs, biscateiros, faxineiras e outros),
profissionais liberais sem
empresa constituída e todas as empresas informais, ou seja, sem CNPJ.
Tais atividades são tidas
pelo IBGE como produção
informal.
Comparando com outros setores institucionais,
a participação das famílias
no PIB supera a do governo, que era 14,9% em 2000
e passou para 15,1% em
2003, segundo o IBGE.
A partir da nova metodologia, o IBGE incorporou mais um setor, o de
igrejas e ONGs, que foi
desmembrado do de famílias. Seu peso era de 1,1%
em 2000 e passou 0,9%.
Pelo lado da demanda,
por sua vez, o consumo das
famílias -seus gastos-
continua a ser o componente de maior peso no
PIB. Representa 63% pela
nova série do IBGE. Na série antiga, o peso era de
60,9%.
Nos últimos anos, o aumento do padrão de consumo e o acesso a novos
bens ampliou a participação das famílias na demanda total do país.
Na média dos três anos
do governo Lula (2003-2005), a demanda das famílias teve alta de 3,2% na
nova série do PIB -na antiga, a variação fora de
1,9%. Já nos dois últimos
anos do governo FHC, o
consumo subiu 1,3% na
nova série, ante 0,1% pela
metodologia antiga.
Segundo os novos dados
do PIB, o consumo das famílias cresceu 7,1% em
2005. Pela antiga metodologia, a expansão havia sido de 3,1%.
(JL e PS)
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