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Plano deve ser ampliado para outros parceiros
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Apesar do fraco desempenho
do SML (Sistema de Pagamentos em Moeda Local) registrado até agora, os planos ainda
são de ampliar a ferramenta para outros parceiros comerciais
do Brasil.
Além de reduzir a dependência em relação ao dólar, essa
iniciativa pode ser um primeiro
passo para que, no futuro, seja
criada uma moeda única para o
Mercosul.
No ano passado, foi aprovada
a utilização desse sistema para
que todos os países do bloco
econômico pudessem fazer
transações de qualquer natureza, inclusive financeiras. A implantação disso depende, contudo, de acordos bilaterais.
Neste ano, espera-se que saia
do papel o SML com o Uruguai.
Além disso, o Brasil quer ampliar as transações com a Argentina para incluir também
operações como pagamento de
aposentadorias.
Crise no comércio
Apesar desses acordos, Brasil
e Argentina vivem hoje um momento ruim no comércio exterior. Em 2009, a Argentina intensificou suas barreiras à importação de produtos brasileiros, uma forma de proteger a
indústria local devido aos problemas causados pela crise econômica global.
Com isso, as vendas para esse
mercado chegaram a cair quase
50%. Em julho, o Brasil registrou deficit nesse comércio pela primeira vez desde 2003. A
participação argentina nas vendas do Brasil caiu para menos
de 10%.
Com o propósito de melhorar essa relação, os dois países
deram início em novembro do
ano passado ao processo de "integração produtiva". Já foram
selecionados oito setores, que
respondem por grande parte
desses negócios: petróleo e gás,
autopeças, aeronáutica, eletrodomésticos, vinhos, lácteos,
maquinário agrícola, madeira e
móveis.
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