São Paulo, segunda-feira, 22 de março de 2010

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Plano deve ser ampliado para outros parceiros

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Apesar do fraco desempenho do SML (Sistema de Pagamentos em Moeda Local) registrado até agora, os planos ainda são de ampliar a ferramenta para outros parceiros comerciais do Brasil.
Além de reduzir a dependência em relação ao dólar, essa iniciativa pode ser um primeiro passo para que, no futuro, seja criada uma moeda única para o Mercosul.
No ano passado, foi aprovada a utilização desse sistema para que todos os países do bloco econômico pudessem fazer transações de qualquer natureza, inclusive financeiras. A implantação disso depende, contudo, de acordos bilaterais. Neste ano, espera-se que saia do papel o SML com o Uruguai. Além disso, o Brasil quer ampliar as transações com a Argentina para incluir também operações como pagamento de aposentadorias.

Crise no comércio
Apesar desses acordos, Brasil e Argentina vivem hoje um momento ruim no comércio exterior. Em 2009, a Argentina intensificou suas barreiras à importação de produtos brasileiros, uma forma de proteger a indústria local devido aos problemas causados pela crise econômica global.
Com isso, as vendas para esse mercado chegaram a cair quase 50%. Em julho, o Brasil registrou deficit nesse comércio pela primeira vez desde 2003. A participação argentina nas vendas do Brasil caiu para menos de 10%.
Com o propósito de melhorar essa relação, os dois países deram início em novembro do ano passado ao processo de "integração produtiva". Já foram selecionados oito setores, que respondem por grande parte desses negócios: petróleo e gás, autopeças, aeronáutica, eletrodomésticos, vinhos, lácteos, maquinário agrícola, madeira e móveis.


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