|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Mentor de projeto defende o procedimento
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Mentor do projeto do Nexo
Técnico Epidemiológico, o assessor da Secretaria Executiva
do Ministério da Previdência
Paulo Rogério diz que a ferramenta não apresenta falhas e
que não é necessário uma "lógica" entre o trabalho e a doença.
"O processo de adoecer é desconhecido. Isso vai muito além
do óbvio. O Estado brasileiro
esteve muito tempo refém do
óbvio. Quem disse que é preciso haver lógica?", disse à Folha.
Segundo ele, ainda que haja
"vulnerabilidades" no sistema,
a própria legislação do nexo
prevê revisões periódicas.
A previsão é que nos próximos meses haja novo cruzamento de dados para atualizar
a matriz que compõe o nexo
epidemiológico. Os dados originais são de 2000 a 2004, e a
revisão deverá incluir informações dos dois últimos anos.
Além disso, afirma Rogério,
uma comissão permanente
tem a tarefa de fazer ajustes no
instrumento a cada três anos.
Ele acrescenta que, antes da
criação do nexo, o INSS não
dispunha de uma ferramenta
para conceder os benefícios.
Auditor fiscal da Previdência, Rogério relata que desde
2003 os ministérios da Previdência, da Saúde e do Trabalho
vêm trabalhando para definir
uma política nacional de saúde
do trabalhador.
"Era um reclame social. Fizemos a Terceira Conferência
Nacional de Saúde do Trabalhador. Discutimos o assunto
no Conselho Nacional de Saúde e no Conselho Nacional de
Previdência Social, que legitimou toda a metodologia usada
no nexo epidemiológico."
Texto Anterior: Médicos acusam bancários e metalúrgicos Próximo Texto: Número de servidores demitidos por fraudes no INSS já supera o de 2006 Índice
|