São Paulo, terça-feira, 22 de maio de 2007

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Mentor de projeto defende o procedimento

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Mentor do projeto do Nexo Técnico Epidemiológico, o assessor da Secretaria Executiva do Ministério da Previdência Paulo Rogério diz que a ferramenta não apresenta falhas e que não é necessário uma "lógica" entre o trabalho e a doença.
"O processo de adoecer é desconhecido. Isso vai muito além do óbvio. O Estado brasileiro esteve muito tempo refém do óbvio. Quem disse que é preciso haver lógica?", disse à Folha. Segundo ele, ainda que haja "vulnerabilidades" no sistema, a própria legislação do nexo prevê revisões periódicas.
A previsão é que nos próximos meses haja novo cruzamento de dados para atualizar a matriz que compõe o nexo epidemiológico. Os dados originais são de 2000 a 2004, e a revisão deverá incluir informações dos dois últimos anos.
Além disso, afirma Rogério, uma comissão permanente tem a tarefa de fazer ajustes no instrumento a cada três anos. Ele acrescenta que, antes da criação do nexo, o INSS não dispunha de uma ferramenta para conceder os benefícios.
Auditor fiscal da Previdência, Rogério relata que desde 2003 os ministérios da Previdência, da Saúde e do Trabalho vêm trabalhando para definir uma política nacional de saúde do trabalhador.
"Era um reclame social. Fizemos a Terceira Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador. Discutimos o assunto no Conselho Nacional de Saúde e no Conselho Nacional de Previdência Social, que legitimou toda a metodologia usada no nexo epidemiológico."


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