São Paulo, sábado, 22 de maio de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice Vaivém das commodities MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br FALTA POUCO Mais uma negociação entre frigoríficos está sendo costurada. Uma empresa média está passando para as mãos de um dos principais grupos do país. EM QUEDA O álcool hidratado voltou a cair nesta semana nas usinas paulistas. Pesquisa do Cepea registrou R$ 0,7210 por litro, com recuo de 0,73% em relação à semana anterior. O hidratado também recuou, para R$ 0,8392, com queda de 1,53%. INCÓGNITA Se a China é a grande mantenedora da demanda mundial de soja, ainda não está claro qual a posição do país com relação às importações de milho. EMERGÊNCIA? As recentes importações chinesas seriam resultado de uma emergência momentânea ou o país realmente estaria se tornando importador, após anos de autossuficiência, diz Daniele Siqueira, da Agrural. QUANTO COMPROU Dados do Departamento de Agricultura dos EUA indicam que a China comprou 354 mil toneladas de milho norte-americano para entrega nesta safra e que já encomendou outras 130 mil para o período 2010/11. PRODUTIVIDADE MENOR Os dados de ontem do Irga (Instituto Rio Grandense do Arroz) indicam que a produtividade do arroz recuou para 6.551 quilos por hectare neste ano no Rio Grande do Sul, abaixo dos 7.281 quilos de 2009. A safra atual, que já chega aos 97% de área colhida, foi prejudicada por excesso de chuva. EFEITO DÓLAR As negociações do dólar próximas a R$ 1,87 nos dois últimos dias embalaram as negociações de soja no mercado interno. A moeda norte-americana chegou a ser negociada a R$ 1,904 ontem. Com isso, o preço da soja ficou próximo de R$ 40 nos portos brasileiros. ESCALA A oferta de gado não aumenta e os preços da arroba se sustentam, sendo corrigidos em algumas regiões onde os frigoríficos precisam repor escala de abate. Pesquisa Folha registrou até R$ 78 por arroba em São Paulo, preço também verificado pelo Instituto FNP. AINDA EM ALTA Rumores de que a China deve elevar novamente a cota mínima do volume de importação de algodão puxaram os preços do produto no mercado mundial. O setor de algodão passa por um cenário de estoques baixos e demanda maior. AINDA A CHINA A procura por cobre empurrou para cima os preços do metal nos principais mercados mundiais. China e Japão foram dois dos principais compradores. Em Londres, a tonelada foi negociada ontem a US$ 6.639. Texto Anterior: Após 6 pregões de queda, Bolsa de São Paulo avança 3,5% Próximo Texto: Alimentos: Carne industrializada da JBS é recolhida nos Estados Unidos Índice

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