São Paulo, terça-feira, 22 de junho de 2004

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DIVISAS

Crescimento é de 22% sobre 2003

Saldo da balança chega a US$ 13,435 bi no ano

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A balança comercial acumula saldo positivo de US$ 13,435 bilhões neste ano, um crescimento de 21,6% em relação ao resultado verificado no mesmo período do ano passado. Na semana passada, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, o superávit ficou em US$ 880 milhões.
Neste ano, segundo dados fechados pelo governo na semana passada, as exportações somavam US$ 39,584 bilhões, enquanto as importações haviam chegado a US$ 26,149 bilhões.
Apesar das restrições impostas até então pela China à soja brasileira, as vendas do produto para o exterior continuaram em alta na semana passada. Nesse período, o país exportou, em média, US$ 88,855 milhões em soja por dia -o dobro da média registrada ao longo de junho do ano passado.
Ao todo, a média diária das exportações brasileiras está em US$ 431,2 milhões neste mês -14% maior do que em maio último e 46,8% maior do que em junho do ano passado. As vendas de produtos básicos (como soja, minérios e celulose) foram as que mais cresceram neste mês até a semana passada. A média diária das exportações dessas mercadorias ficou em US$ 155,4 milhões, valor 26,6% maior do que o observado em maio e 69,5% maior do que em junho de 2003.
As importações, por sua vez, cresceram em ritmo semelhante ao das exportações. Em média, o país importou US$ 262,5 milhões por dia neste mês, 14,3% mais do que em maio do ano passado.
As compras de adubos e fertilizantes foram as que apresentaram a maior variação. Entre maio e junho, o aumento na média diária das importações dessas mercadorias foi de 114,4%. Nesse mesmo espaço de tempo, a procura por produtos químicos cresceu 44,8%. Segundo analistas de mercado consultados pelo Banco Central, a expectativa é que o superávit da balança comercial fique em US$ 27 bilhões neste ano
Em documento enviado ontem a investidores, o BC afirma que o recente aumento do preço do petróleo no mercado internacional não deve ter um efeito significativo sobre a balança comercial.


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