São Paulo, sexta-feira, 22 de junho de 2007

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Vaivém das commodities

mzafalon@folhasp.com.br

MUDANÇA DE DATA
A reunião dos ministérios de Minas e Energia e da Agricultura com distribuidores de combustível e representantes de postos, que deveria ocorrer hoje, foi adiada para terça-feira.

AGENDA DO PAC
A mudança ocorreu devido à agenda do ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, que tem reuniões para discussões na área do PAC.

ARROZ EM ALTA
O preço do arroz voltou a apresentar tendência de alta nas praças de negociação do Rio Grande do Sul. O tipo agulhinha chegou a ser negociado a R$ 22 por saca ontem. Apesar do pouco interesse de compra por atacadistas e varejistas, os mecanismos de apoio à comercialização elevaram o preço do grão. No mês, a alta é de 3,3%.

QUEIMA DE CANA
O governo paulista vai impor um limite de hectares de cana-de-açúcar a serem queimados, que deverá ser menor a cada ano. No ano passado foram queimados 2,4 milhões de hectares, área que deverá ser reduzida. As medidas saem hoje no "Diário Oficial" do Estado.

RESTRIÇÕES
"Vamos restringir, independentemente do protocolo", disse o secretário do Meio Ambiente, Xico Graziano, em referência ao acordo assinado com os usineiros em maio. O secretário não revelou o percentual de redução anual.

EXPORTAÇÕES
As exportações do agronegócio paulista somaram US$ 6,1 bilhões de janeiro a maio deste ano, 30% a mais do que em igual período de 2006, conforme dados do Instituto de Economia Agrícola. As importações subiram para US$ 2 bilhões, com alta de 28%.

IMPASSE DOHA
Sobre o impasse nas negociações de Doha, ontem, André Nassar, do Icone, diz que "EUA, União Européia e Índia não queriam um acordo agrícola em que o Brasil era um dos principais interessados".

AÇÚCAR
A Índia, segundo maior produtor mundial de açúcar, vai tentar brecar a queda nos preços da commodity. As usinas indianas terão permissão para armazenar 3 milhões de toneladas adicionais de açúcar, disseram ontem fontes do governo à Bloomberg. O Ministério da Fazenda da Índia pagará pelo custo de armazenamento.

FERRUGEM
Os interessados em acompanhar a ferrugem da soja terão à disposição o mapa de focos na base de dados do "Google Earth", "o que deve facilitar a navegação no sistema e melhorar a visualização da situação da ferrugem em cada região", segundo a pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja.


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