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Líderes lamentam, mas reunião continua
DA REDAÇÃO
Os líderes das sete economias
mais ricas do mundo e da Rússia
decidiram ontem manter a agenda da reunião anual do G-8 (Grupo dos Oito). A decisão foi tomada apesar da morte de um manifestante durante os protestos contra o encontro e de apelos pelo fim
das reuniões.
Em nota divulgada ontem pela
organização do encontro, os
membros do G-8 disseram estar
convictos da importância de continuar com as reuniões desse tipo.
"É vitalmente importante que
os líderes eleitos democraticamente, representantes legítimos
de milhões de pessoas, possam
reunir-se para debater temas de
preocupação comum", afirma o
documento.
Para o presidente dos Estados
Unidos, George W. Bush, as demonstrações contra a globalização prejudicam o interesse dos
países pobres, exatamente aqueles que os manifestantes querem
defender. Em seu programa de rádio semanal, o presidente americano disse que a liberalização do
comércio internacional "é o único
caminho conhecido para que as
nações em desenvolvimento
saiam da pobreza". Bush lamentou a morte do manifestante e atacou os opositores à globalização.
Segundo o primeiro-ministro
britânico, Tony Blair, os atos de
violência não devem ofuscar a importância dos grandes encontros
internacionais. Jean Chrétien, o
primeiro-ministro do Canadá
-onde será realizado o próximo
encontro do G-8-, disse, no entanto, que o formato dos encontros precisa ser modificado para
evitar os atos de violência.
Os governantes do G-8 trataram
de temas como a pobreza no
mundo, a redução das dívidas das
economias mais fracas e questões
ambientais.
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