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Petrobras planeja investir US$ 10 bi em SP
Investimentos vão até 2011; maior parte é para a bacia de Santos e para aumentar a conversão de produtos das refinarias
Estatal prevê investimento
total de US$ 87,1 bilhões
entre 2007-2011, sendo
US$ 75 bilhões no país e
US$ 12,1 bilhões lá fora
KAREN CAMACHO
DA FOLHA ONLINE
A Petrobras vai investir US$
10,2 bilhões em projetos no Estado de São Paulo até 2011. A
estatal prevê investimento total de US$ 87,1 bilhões no período, sendo US$ 75 bilhões no
Brasil e US$ 12,1 bilhões no exterior. O Plano de Negócios
2007-2011 foi apresentado ontem pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, aos
empresários paulistas na Fiesp
(Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo).
Entre os planos no Estado estão o desenvolvimento da bacia
de Santos, incluindo Mexilhão
(US$ 3,3 bilhões), o aumento da
capacidade de conversão e a
qualidade dos produtos das refinarias de São Paulo (US$ 4,5
bilhões), plano diretor de dutos
e alcooldutos (US$ 1,5 bilhão) e
a ampliação da rede de distribuição de gás no Estado (US$
428 milhões).
Gabrielli disse, ainda, que entre os planos da empresa para
os próximos anos, como estratégia de alcançar a liderança no
setor na América Latina, está a
parceria com a estatal PDVSA
(Petróleos de Venezuela).
Segundo Gabrielli, a parceria
envolve a exportação de etanol,
a produção de petróleo pesado
na Venezuela, a construção de
uma refinaria no Nordeste brasileiro e a exploração de gás e
petróleo na bacia do Orinoco,
na Venezuela.
A estatal venezuelana anunciou acordo para formar uma
empresa mista com a Petrobras, a Petrowayú, que vai operar no campo de La Concepcion, no leste da Venezuela, cuja produção diária é de 12,3 mil
barris de petróleo.
Reajuste
O presidente da Petrobras
reiterou que não há previsão de
reajuste dos combustíveis neste ano. O avanço do preço do
petróleo no mercado internacional tem gerado especulações
sobre a possibilidade de alta no
mercado interno.
Sobre a compra de gás natural da Bolívia, Gabrielli reiterou
que o contrato que vai até 2019
será mantido. O contrato garante a venda de até 30 milhões
de metros cúbicos de gás natural por dia.
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