São Paulo, sábado, 22 de julho de 2006

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Petrobras planeja investir US$ 10 bi em SP

Investimentos vão até 2011; maior parte é para a bacia de Santos e para aumentar a conversão de produtos das refinarias

Estatal prevê investimento total de US$ 87,1 bilhões entre 2007-2011, sendo US$ 75 bilhões no país e US$ 12,1 bilhões lá fora

KAREN CAMACHO
DA FOLHA ONLINE

A Petrobras vai investir US$ 10,2 bilhões em projetos no Estado de São Paulo até 2011. A estatal prevê investimento total de US$ 87,1 bilhões no período, sendo US$ 75 bilhões no Brasil e US$ 12,1 bilhões no exterior. O Plano de Negócios 2007-2011 foi apresentado ontem pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, aos empresários paulistas na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Entre os planos no Estado estão o desenvolvimento da bacia de Santos, incluindo Mexilhão (US$ 3,3 bilhões), o aumento da capacidade de conversão e a qualidade dos produtos das refinarias de São Paulo (US$ 4,5 bilhões), plano diretor de dutos e alcooldutos (US$ 1,5 bilhão) e a ampliação da rede de distribuição de gás no Estado (US$ 428 milhões).
Gabrielli disse, ainda, que entre os planos da empresa para os próximos anos, como estratégia de alcançar a liderança no setor na América Latina, está a parceria com a estatal PDVSA (Petróleos de Venezuela).
Segundo Gabrielli, a parceria envolve a exportação de etanol, a produção de petróleo pesado na Venezuela, a construção de uma refinaria no Nordeste brasileiro e a exploração de gás e petróleo na bacia do Orinoco, na Venezuela.
A estatal venezuelana anunciou acordo para formar uma empresa mista com a Petrobras, a Petrowayú, que vai operar no campo de La Concepcion, no leste da Venezuela, cuja produção diária é de 12,3 mil barris de petróleo.

Reajuste
O presidente da Petrobras reiterou que não há previsão de reajuste dos combustíveis neste ano. O avanço do preço do petróleo no mercado internacional tem gerado especulações sobre a possibilidade de alta no mercado interno.
Sobre a compra de gás natural da Bolívia, Gabrielli reiterou que o contrato que vai até 2019 será mantido. O contrato garante a venda de até 30 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.


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