São Paulo, terça-feira, 22 de julho de 2008

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Lucro do Bank of America cai menos que o previsto

Ganho do 2º maior banco dos EUA fica em US$ 3,4 bi

DA REDAÇÃO

O Bank of America, o segundo maior banco dos EUA, teve uma queda de 40,8% no seu lucro no segundo trimestre, mas o resultado foi menos pior do que o esperado por analistas.
Outras grandes instituições, como Citigroup e JPMorgan, anunciaram na semana passada balanços superiores aos estimados por analistas, o que aumentou o otimismo dos mercados com o setor financeiro, fortemente abalado com a crise iniciada no ano passado.
A redução no lucro foi a quarta consecutiva do Bank of America, que ganhou US$ 3,41 bilhões de abril a junho -US$ 2,35 bilhões menos que nos mesmos meses de 2007, que foi o maior lucro trimestral da história da instituição. O resultado do banco continuou sendo afetado pelos problemas no mercado de hipotecas imobiliárias.
"Estamos satisfeitos com esses resultados sólidos em um difícil ambiente financeiro", afirmou, em nota, o presidente-executivo do Bank of America, Kenneth Lewis. "Tirando os produtos relacionados com o mercado imobiliário, nossos resultados foram bastante bons em praticamente todos os segmentos de negócios."
A receita do banco cresceu 3,51% na comparação com o segundo trimestre do ano passado e chegou ao recorde de US$ 20,32 bilhões. O montante superou a previsão de analistas, que calculavam um faturamento de pouco mais de US$ 18 bilhões, que seria inferior ao do período de abril a junho de 2007, de US$ 19,63 bilhões.
Como aconteceu na semana passada com outras grandes instituições financeiras, as ações do Bank of America tiveram um dia de alta, de 3,89%, com os investidores animados com o balanço. Na semana passada, JPMorgan e Wells Fargo tiveram queda no lucro inferior à esperada, e o prejuízo do Citigroup foi inferior ao previsto.

Europa
Os bancos europeus deverão registrar novos prejuízos de 120 bilhões em empréstimos ao consumidor, num momento em que amargam baixas contábeis decorrentes de operações de financiamento e de crédito imobiliário, de acordo com a consultoria Oliver Wyman.
"A combinação da agressiva concessão de financiamentos por parte dos bancos e o risco de uma mudança significativa para pior das condições macroeconômicas implicam que esses países [Reino Unido, Irlanda e Espanha] poderão se destacar como os mais prejudicados", afirmou o relatório.


Com a Bloomberg


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