São Paulo, quarta-feira, 22 de julho de 2009

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Quitação de dívida é a maior desde os anos 50

DA BLOOMBERG

Pela primeira vez desde que Harry S. Truman ocupou a Casa Branca, entre os anos de 1945 e 1953, os norte-americanos estão quitando suas dívidas, fenômeno que poderá contribuir para manter os juros baixos, em um momento em que o Departamento do Tesouro vende o recorde de US$ 2 trilhões em bônus e em que a alta do desemprego faz a poupança dos Estados Unidos crescer.
Enquanto a proporção de consumidores sem emprego subiu para 9,5% no mês passado, os empréstimos contraídos pelas famílias caíram no primeiro trimestre para 128% da renda familiar média, já descontado o Imposto de Renda, ante o recorde de 133% no mesmo período do ano passado, segundo dados compilados pela Bloomberg.
A dívida total de indivíduos, de empresas não financeiras e dos governos federal, estaduais e locais cresceu ao ritmo de 4,3% no começo do ano, abaixo do pico de 9,9% registrado no quarto trimestre de 2005, estimou o Goldman Sachs Group Inc.
"Nunca vimos uma retração como esta", disse o economista-chefe do Goldman para EUA, Jan Hatzius, em entrevista em Nova York. "Estamos vendo uma correção, que é muito dolorosa e deixa muitos efeitos colaterais danosos."


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