São Paulo, quarta-feira, 22 de julho de 2009

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Bancos suíços evitam clientes americanos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Após a disputa entre o governo dos Estados Unidos e o UBS para a quebra de sigilo de cidadãos americanos que teriam usado contas na instituição para sonegar impostos, alguns bancos suíços estão recusando clientes americanos por receio das autoridades daquele país, segundo o jornal norte-americano "Wall Street Journal".
De acordo com reportagem publicada ontem, ao menos quatro instituições financeiras adotaram medidas especiais para lidar com clientes com domicílio nos EUA ou se recusaram a aceitar o dinheiro deles.
Embora esses bancos sejam relativamente pequenos comparados com instituições como Julius Baer e Credit Suisse Group, a iniciativa mostra o abalo sofrido na indústria bancária da Suíça por conta da ameaça de quebra de sigilo.
Nas últimas semanas, o banco Zürcher, por exemplo, decidiu recusar contas de cidadãos americanos. Outros colocaram restrições maiores a esses clientes, ainda de acordo com o jornal.
O receio começou após o UBS, a maior instituição financeira suíça, ser acusado de facilitar a sonegação fiscal para milhares de contribuintes americanos. Em fevereiro, o UBS pagou multa de US$ 780 milhões e revelou dados de 255 clientes para fechar um processo penal. Entretanto, um processo que intima o banco a fornecer informações de 52 mil clientes continua aberto.


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