DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governou adiou de 9 para o dia 16 de setembro o leilão de energia das geradoras federais (Furnas, Chesf e Eletronorte). O motivo do adiamento foi o atraso do governo para regulamentar regras importantes para o leilão.
Uma das regras que será regulamentada é a possibilidade de a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) regulamentar os preços do leilão, para evitar "dumping" ou preços abusivos.
Nesses leilões é vendida a chamada "energia velha". Essa energia é mais barata porque é produzida pelas hidrelétricas estatais cujos custos de construção já foram pagos.
O governo estimou que os leilões de energia das geradoras federais movimentem R$ 5 bilhões.
O ministro Francisco Gomide (Minas e Energia) disse o governo editará uma medida provisória regulamentando o fundo que será criado com os recursos do leilão. A receita desse fundo será usada para amenizar altas de tarifa.
Na mesma MP será regulamentado o subsídio ao gás das termelétricas -o gasto por ano com o subsídio será de aproximadamente R$ 500 milhões. Esse subsídio serve para tornar a energia termelétrica (mais cara) competitiva em relação à hidrelétrica.
A medida provisória também irá estabelecer que as distribuidoras de energia -públicas e privadas- terão que fazer leilões de compra quando forem adquirir energia das geradoras.


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