São Paulo, quinta-feira, 22 de agosto de 2002

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VIZINHO EM CRISE 2

Desvalorização do peso prejudica indústria, cuja produção recua 16,6%
A desvalorização do peso prejudicou a maioria dos setores industriais argentinos apesar do ganho de competitividade proporcionado pelo câmbio.
Segundo pesquisa do Indec (o IBGE local), a ser divulgada hoje, mas antecipada pelo jornal "Ámbito Financiero", só 6 dos 28 setores da indústria cresceram de janeiro a julho. No geral, a produção recuou 16,6% nos sete primeiros meses do ano.
Os maiores beneficiados foram os fabricantes de produtos químicos (20,2%), açúcar (20%), azeites (15,3%) e alumínio (14%), que aumentaram as exportações ou passaram a abastecer o mercado interno.

Pobreza
O Indec divulgou ontem que 18,5 milhões de argentinos, ou 53% da população, vivia abaixo da linha da pobreza em maio. Além disso, o Indec informou que 24% da população, ou 8,4 milhões de argentinos, podem ser considerados indigentes. Essa degradação foi causada principalmente pela inflação, uma vez que os salários não acompanharam a alta dos preços. (JS)


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