São Paulo, domingo, 22 de setembro de 2002

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OUTRO LADO

Telefônica atribui problema a furto dos seus cabos

DA REPORTAGEM LOCAL

A Telefônica afirma que foram pontuais e localizados os problemas de linhas mudas registrados em Guarulhos em setembro de 2001, às vésperas de a operadora anunciar, no dia 30 daquele mês, que zerara as solicitações de novas linhas e antecipara as metas de universalização de 2003.
Segundo a operadora, um dos principais motivos da existência de linhas mudas recém-instaladas naquele período foi o furto de cabos telefônicos. Guarulhos teria muitos problemas desse tipo, ainda hoje, segundo a empresa.
A Telefônica diz que nenhuma linha ficou muda de setembro para outubro, mês em, segundo afirma, já teria cumprido a meta de instalar em no máximo duas semanas as novas linhas solicitadas.
A empresa afirma que em algumas ocasiões não consegue garantir que uma linha funcione imediatamente após sua instalação. Segundo a empresa, atos de vandalismo ou roubo de cabos telefônicos podem levar um cliente a ficar mais de um mês com a linha muda.
Há casos recentes, segundo a empresa, nos quais seus funcionários tiveram de falar mais de 50 vezes com os mesmos clientes para explicar por que as linhas estavam inoperantes.
Isso, apesar de a troca de cabos ocorrer entre 8 e 36 horas após a verificação do furto. Algumas linhas, segundo a companhia, ficam hoje fora de atividade durante semanas por causa da reincidência de roubo dos cabos.

Gastos com manutenção
A Telefônica afirma que os atos de vandalismo e roubo de vários equipamentos obrigam a empresa a gastar de R$ 5 milhões a R$ 6 milhões por mês. A quantidade de cabos furtados varia de 2.500 a 2.800 metros mensais.
A Telefônica tem atualmente 12,5 milhões de linhas fixas em atividade no Estado de São Paulo. Somente o município de Guarulhos possui 315,8 mil linhas em serviço.
A operadora afirma que os problemas registrados em setembro de 2001 não têm nenhuma relação com o programa de antecipação das metas de 2003. Segundo ela, os usuários Cleide Cardoso de Araújo Silva, Adriana Mota Tarife, H. A. N. e Cícero Vitor Dias da Silva, moradores de Guarulhos, tiveram as linhas consertadas no máximo até o final de setembro. (LV)


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