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Lula discute a crise em NY com chefes de Estado
DANIEL BERGAMASCO
DE NOVA YORK
O presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e autoridades
de ao menos quatro países,
além do FMI, participarão de
encontro na quarta-feira em
Nova York para debater problemas e soluções para a crise do mercado financeiro.
A reunião foi agendada no
sábado e, de acordo com a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, foi solicitada pelo Reino Unido,
que aproveita a presença de
líderes mundiais na cidade
para a 63ª Assembléia Geral
das Nações Unidas, que
acontece entre hoje e quinta.
China, Índia e Austrália
também deverão participar
da conversa, assim como alto
representante do FMI.
A agenda, contudo, não está fechada, e não há informações oficiais do governo britânico a respeito. A reunião
está prevista para as 19h de
quarta-feira, no hotel Waldorf Astoria, em Manhattan,
onde o presidente e a primeira-dama Marisa Letícia ficarão hospedados.
A chegada do avião presidencial a Nova York estava
prevista para o início desta
madrugada. Na manhã de
hoje, o presidente Lula participa do lançamento da campanha publicitária mundial
"Brasil Sensacional", da Embratur. Após outros eventos
ao longo do dia, ele será homenageado à noite em jantar
do Conselho das Américas.
O discurso de Lula no plenário da ONU será amanhã,
mesmo dia em que falam os
presidentes Nicolas Sarkozy
(França) e George W. Bush
(EUA), entre outros. Segundo a sua assessoria, Lula "defenderá o multilateralismo
como importante ferramenta para equacionar as crises
ambiental, de alimentos e
energética" e voltará a defender a reforma no Conselho
de Segurança da ONU.
Durante a semana, Lula terá encontros bilaterais com
representantes de países como Inglaterra, Líbia, Maníbia, Paquistão, Holanda e
com o primeiro-ministro
chinês Wen Jiabao.
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