A Nossa Caixa começa a sentir os reflexos da aquisição pelo Banco do Brasil. No segmento de seguros, vendeu mais que o triplo de apólices no primeiro mês do contrato de exclusividade com o Banco do Brasil Seguro Auto, em comparação à média do primeiro semestre.
As linhas de capital de giro e de crédito consignado para aposentados do INSS, que a Nossa Caixa não oferecia antes da incorporação, também tiveram bons resultados.
"Estamos aproveitando o potencial para crescer na pessoa jurídica e em outras áreas que eram pouco exploradas no banco", diz Demian Fiocca, presidente da Nossa Caixa.
Nos primeiros 30 dias, foram recebidas 4.400 propostas de seguros de carros, mais que a média mensal do primeiro semestre, de 1.463 contratos.
Nas linhas de capital de giro, que praticamente não eram feitas antes da venda ao BB, 17 mil operações foram contratadas, em um total de R$ 303,9 milhões, em dois meses e meio. O banco passou a aceitar o Fundo Garantidor de Operações, com taxas de até 1,28% ao mês.
No consignado INSS, foram assinados 15 mil contratos, com juros de 0,85% a 2,02% ao mês.
Outra iniciativa do banco é a troca em dois meses de 2,5 milhões de cartões de crédito por novos, com chips.
Depois de três meses na presidência da Nossa Caixa, Demian Fiocca promove alterações na diretoria do banco. O Banco do Brasil assumiu oficialmente o comando da Nossa Caixa em março.
Fiocca anuncia hoje a contratação de dois diretores, para as vagas que surgiram com a junção de algumas áreas do banco.
Para a nova diretoria de mercado de capitais irá o engenheiro José Claudio Rego Aranha, que se aposentou do BNDES, no ano passado.
Celso Antunes da Costa assumirá a diretoria de gestão da integração com o Banco do Brasil. Costa já participou de quatro processos de integração, como ex-diretor do Banco Real.

SEM PRECONCEITO

A agência [X] Brasil, especializada em projetos de responsabilidade social e de utilidade pública, criou uma campanha contra preconceito para agências da ONU, como a Unaids (programa sobre a Aids), a Unifem (fundo para a mulher), a Unesco e outras. O trabalho, que será levado ao ar a partir de outubro em canais de TV paga e de TV aberta, aborda diferentes públicos ao mesmo tempo, entre eles homossexuais, portadores de HIV, refugiados e dependentes de drogas. "Trabalhamos sem atores. São os próprios travestis, homossexuais, refugiados e deficientes em cena", diz o sócio da agência Daniel de Souza, responsável pela criação e pela coordenação-geral da campanha.

DISQUETE

A CSI Leasing, empresa americana de leasing de equipamentos de TI, vai criar uma companhia para descarte de produtos tecnológicos no Brasil, a CSI Remarketing. Hoje, a CSI já desmonta 60 mil itens próprios por ano, que geram até 14 toneladas de lixo eletrônico. Com a oferta do serviço externamente, a empresa quer dobrar a capacidade. A expectativa da companhia é que a CSI Remarketing gere US$ 1 milhão de lucro anual até 2011.

NÚMERO CEM
A Vale fez seu centésimo embarque de concentrado de cobre pelo porto de Itaqui, no Maranhão, no último sábado. Foram enviadas para Alemanha e Suécia 20 mil toneladas do produto, que é originário da mina do Sossego, no Pará. Ao todo, a Vale já exportou 2,3 milhões de toneladas de cobre pelo porto.

PETRÓLEO
O Brasil deve entrar no G8 dos países produtores de petróleo com as reservas do pré-sal. Essa é a expectativa de Luiz Trabuco, presidente do Bradesco, que abordou o tema em palestra a investidores na semana passada.

MIGRAÇÃO
A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, que reúne 27 federações, deslocará seu comando de SP para o RS. A eleição da nova presidência da entidade, que será no dia 29, tem chapa única para a gestão 2009/ 2011, liderada por José Cairoli, presidente da Federasul (RS).

FINAL DA FILA
O Brasil continua entre os últimos no ranking IC-Fiesp, que avalia a relação competitividade/PIB per capita. O índice do país é de US$ 10,4 mil, menor que o de China e Rússia (US$ 19,1 mil), mas acima do indiano (US$ 2.800).