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Chile firma acordo
de aviação com EUA
das agências internacionais
EUA e Chile firmaram ontem o
acordo de transporte aéreo denominado "céus abertos".
O tratado bilateral prevê a liberalização total dos serviços de
transporte de passageiros e de
carga entre os dois países.
Os EUA já firmaram 36 acordos
semelhantes, inclusive com a Argentina, o Perú e o Panamá.
"O acordo é um passo muito
importante para a abertura de
mercado tanto aos produtos chilenos como aos norte-americanos", disse o secretário dos Transportes dos EUA, Rodney Slater.
O acordo vai permitir que novas
companhias aéreas -tanto dos
EUA como do Chile- ofereçam
serviços nos dois países, sem precisar obedecer às restrições impostas.
Pelas regras de aviação vigentes,
os vôos internacionais devem observar o critério da reciprocidade.
Com o tratado, as companhias
poderão entrar nos países sem
observar frequência de vôos e o tipo de aeronave.
O acordo também prevê livre fixação de preços e o fim das restrições com relação às quantidades
de carga a ser transportada.
Na prática, a medida permitirá
o ingresso de novas companhias e
o aumento da concorrência.
"O novo ambiente de competição irá baixar as tarifas aos níveis
mínimos", disse o ministro dos
Transportes e Telecomunicações
chileno, Claudio Hohmann.
Hoje, os vôos entre os EUA e o
Chile são exclusividade da American Airlines e da Lan Chile.
A companhia norte-americana
Delta já está negociando a entrada
no mercado chileno.
De acordo com as previsões de
Hohmann, a empresa já deverá
começar a atuar no Chile nos próximos três ou quatro meses.
A assinatura do acordo tem
também o objetivo de aproximar
o Chile aos EUA e facilitar a conclusão do TLC (Tratado de Livre
Comércio).
As negociações do tratado, que
começaram em 94, estão paralisadas há dois anos.
"O acordo "céus abertos" será o
primeiro passo para a liberalização do comércio entre os dois países", disse o presidente chileno,
Eduardo Frei.
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