São Paulo, sexta-feira, 22 de outubro de 2004

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PANORÂMICA

CRISE NO AR


Após Embraer reduzir entregas de jatos, sindicato já prevê redução de horas extras
Após reduzir as metas de entregas de jatos para 2004 e 2005, a Embraer, quarta maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo, deverá reduzir a jornada extra dos 12 mil funcionários. A expectativa é do vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, Adilson dos Santos.
Anteontem, a companhia anunciou que espera entregar 145 jatos neste ano (antes a previsão era de 160) e igual número em 2005 (antes era 170 unidades). Após o anúncio, as ações da companhia caíram na Bovespa. Ontem, os papéis voltaram a ter desvalorização, de 3,4%.
A suspensão das entregas para a US Airways, sétima maior empresa aérea dos EUA, que pediu em setembro concordata, e o cancelamento de encomendas da American Eagle provocaram a redução das metas. "Não acredito no risco de cortes de vagas, mas de redução das horas extras. No dia 12 [feriado], muita gente fez hora extra", diz Santos.
Em 22 de setembro, o presidente da Embraer, Maurício Botelho, usou a crise da US Airways para mandar recado aos funcionários. Questionado se a empresa estudava demitir, ele respondeu: "Eu não descarto nada, nenhuma medida".
Na terça, na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), haverá a segunda reunião de negociação salarial com os funcionários, que reivindicam, entre outros pontos, aumento real de 10%, mais o INPC. (DA FOLHA ONLINE)


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