São Paulo, quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

No Brasil, setor quer medidas de proteção

IAGO BOLÍVAR
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Depois do alívio trazido pela valorização do dólar, que fez encarecer as importações, representantes dos setores têxtil e de brinquedos reagiram ao estímulo chinês às exportações defendendo que o Brasil faça o mesmo.
"A China está se preocupando com as indústrias. Nosso governo não tem tomado medidas assim", disse Synésio Batista da Costa, presidente da Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedo). Para ele, os produtos chineses, que dominam 50% do mercado nacional, ficarão mais competitivos.
Ronald Masijah, presidente do Sindivestuário (da indústria do vestuário), diz que o câmbio e a nova configuração do crédito beneficiam o setor: "A importação depende de crédito internacional, que no momento está restrito. E todo o crédito do governo é para exportação", diz.
Já o presidente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção), Aguinaldo Diniz Filho, cobra medidas mais fortes do Brasil contra os estímulos chineses, que ele considera dumping.


Texto Anterior: Brinquedos e têxteis terão mais ajuda fiscal na China
Próximo Texto: Veículos 1: Maior acionista da Ford vende participação
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.