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No Brasil, setor quer medidas de proteção
IAGO BOLÍVAR
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Depois do alívio trazido
pela valorização do dólar,
que fez encarecer as importações, representantes
dos setores têxtil e de brinquedos reagiram ao estímulo chinês às exportações defendendo que o
Brasil faça o mesmo.
"A China está se preocupando com as indústrias.
Nosso governo não tem tomado medidas assim", disse Synésio Batista da Costa, presidente da Abrinq
(Associação Brasileira dos
Fabricantes de Brinquedo). Para ele, os produtos
chineses, que dominam
50% do mercado nacional,
ficarão mais competitivos.
Ronald Masijah, presidente do Sindivestuário
(da indústria do vestuário), diz que o câmbio e a
nova configuração do crédito beneficiam o setor: "A
importação depende de
crédito internacional, que
no momento está restrito.
E todo o crédito do governo é para exportação", diz.
Já o presidente da Abit
(Associação Brasileira da
Indústria Têxtil e Confecção), Aguinaldo Diniz Filho, cobra medidas mais
fortes do Brasil contra os
estímulos chineses, que
ele considera dumping.
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