São Paulo, quinta-feira, 22 de outubro de 2009

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Indústria e varejo criticam
decisão do BC

DA REDAÇÃO

A decisão do Copom de manter a taxa básica de juros em 8,75% ao ano foi alvo de críticas dos setores industrial e varejista e de representantes dos trabalhadores.
Para a CNI (Confederação Nacional da Indústria), a manutenção da Selic está em "descompasso com a situação industrial".
"A decisão não se justifica, pois a inflação está controlada e o crédito à pessoa jurídica ainda está comprometido. Essa situação requer novo corte nos juros", disse o presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, por meio de comunicado.
Segundo a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), existe espaço para cortes adicionais, mas que o "grande empecilho ao desenvolvimento" é o "spread" cobrado pelas instituições bancárias.
A Fecomercio SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) qualificou como "conservadora" a medida. "[A taxa atual] desestimula os investimentos no capital produtivo do país."
Para a Força Sindical, a decisão do Copom é "desastrosa". "Mais uma vez, os membros do Copom se curvam aos especuladores em detrimento do setor produtivo", criticou a entidade.


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