DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

A sucessão anunciada ontem e prevista para ser concretizada em janeiro é a quinta realizada pelo Grupo Gerdau, o maior produtor de aços longos no continente americano e o 14º principal grupo siderúrgico mundial, em sua história de 105 anos.
Os novos dirigentes são a quinta geração da empresa, integrada também por outros 14 primos, todos entre 25 e 45 anos. A sexta geração, formada pelos filhos dos primos que assumem a liderança do grupo em janeiro, já tem 20 integrantes.
A Gerdau, que começou como fábrica de pregos em Porto Alegre, tem usinas siderúrgicas distribuídas no Brasil, na Argentina, no Canadá, no Chile, na Colômbia, nos EUA, no Peru e no Uruguai. Possui 40% de participação societária na empresa Sidenor, da Espanha.
Sua capacidade instalada total é de 18,7 milhões de toneladas de aço por ano, com 157 unidades nos nove países e 32 mil funcionários.
O grupo considerou que sua gestão executiva deveria continuar com a família controladora. O processo de mudança da governança corporativa, iniciado no ano 2000, teve como um de seus marcos o ano de 2002, quando foi criado o CEG (Comitê Executivo Gerdau), com o objetivo de ampliar a capacidade de gestão do grupo em razão do expressivo crescimento no cenário internacional.
Recentemente, foi apontada como a empresa brasileira mais internacionalizada pela Fundação Dom Cabral.
Suas empresas possuem ações listadas nas Bolsas de Valores de São Paulo, Nova York, Toronto e Madri.
Nos primeiros nove meses deste ano, a empresa ampliou seu faturamento em 5,3% em relação ao mesmo período de 2005. Foi de R$ 19,6 bilhões para R$ 20,6 bilhões -46,1% no Brasil, 42% nos EUA e no Canadá, 9% nos demais países da América do Sul e 2,9% na Espanha.


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