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Operações no país interessam a todos os bancos brasileiros
DA REPORTAGEM LOCAL
Na semana em que integrantes do conselho do Citigroup
cogitaram publicamente a venda da instituição, o presidente
mundial do banco, Vikram
Pandit, fez uma visita relâmpago ao Brasil, que levantou suspeitas sobre uma eventual negociação das operações brasileiras com concorrentes locais.
Questionado pela Folha se
poderia vender o banco ou parte dele no país, Pandit descartou se desfazer de qualquer negócio no Brasil ou mesmo se
associar a um banco local para
ganhar escala e competir melhor no crédito brasileiro.
"Temos todo o desejo de aumentar nossa presença no Brasil. Qualquer proposta ou idéia
sobre como fazer isso será
bem-vinda. Olhamos para
frente e queremos fazer parte
do desenvolvimento do Brasil",
afirmou.
As operações do Citibank interessam a todos os bancos
brasileiros, especialmente ao
Bradesco, que em menos de um
ano perdeu a liderança em São
Paulo e agora tem a quarta rede
de agências no Estado.
Aparentemente, Pandit não
teve qualquer reunião fora do
Citibank no Brasil.
Décimo maior banco no país,
o Citi tem cerca de R$ 40 bilhões em ativos. Apesar de ser
um volume considerável, ainda
é pequeno para levar a uma
mudança no novo ranking bancário, liderado por Itaú-Unibanco (R$ 575 bilhões em ativos), seguido por BB-Nossa
Caixa (R$ 512,4 bilhões) e Bradesco (R$ 422 bilhões).
Hoje, o principal negócio do
Citi não está mais no varejo de
alta renda, mas no banco de
atacado.
O Citi lidera no atendimento
a grandes empresas, câmbio de
moedas, gestão de caixa e emissão de cartões.
(TONI SCIARRETTA)
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