São Paulo, terça-feira, 22 de dezembro de 2009

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Mercado Aberto

MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br

Brasileiros estão em lista de Harvard de melhores executivos

Benjamin Steinbruch, da CSN, e Maurício Botelho, que comandou a Embraer de 1995 a 2007, são os dois brasileiros que aparecem na lista dos 200 presidentes-executivos com melhor desempenho, segundo ranking que será publicado na edição do próximo mês da "Harvard Business Review".
Steinbruch, que é colunista da Folha, aparece na 15ª colocação no geral -e é o terceiro entre os executivos de mercados emergentes, atrás do russo Alexey Miller (Gazprom) e do indiano Mukesh Ambani (Reliance Industries).
Desde que assumiu a chefia da CSN, em 2002, ele agregou US$ 18 bilhões ao valor de mercado da empresa, diz o estudo.
Maurício Botelho, por sua vez, que hoje é presidente do conselho da Embraer, aumentou em US$ 9 bilhões o valor de mercado da companhia sob seu comando. Ele aparece no 66º posto entre os executivos com melhor desempenho.
Para chegar ao resultado final, foram analisados 1.999 presidentes-executivos das principais empresas globais, que estão no cargo, no máximo, desde o começo de 1995. Isso explica, segundo a publicação, a ausência na lista de Bill Gates, Warren Buffett ou Jack Welch, que estão em seus cargos há mais tempo.
Outros nomes famosos como Carlos Ghosn (Renault-Nissan) e John Mack (Morgan Stanley) também ficaram de fora. E por uma razão diferente: eles não tiveram necessariamente um resultado fraco, mas não estão entre os presidentes-executivos que geraram maior retorno aos acionistas das companhias que administram.

ESTETOSCÓPIO

A rede de cabeleireiros Jacques Janine acaba de inaugurar uma franquia dentro do hospital Albert Einstein, em São Paulo, para atender médicos, pacientes e acompanhantes. A ideia partiu do hospital, que convidou a rede para se instalar no local, segundo Janine Goossens, fundadora da empresa. "A ideia é atender públicos sensíveis em meio às seriedades da vida", diz Janine. A Jacques Janine tem cerca de 40 lojas em São Paulo e 20 fora do Estado. O atendimento da unidade do hospital seguirá os padrões da rede.

MAIS ENFERMEIROS
O número de profissionais cadastrados no Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo) registrou crescimento de 10% neste ano. O órgão investiu R$ 6 milhões na capacitação de seus associados, com a criação de um centro especializado.

RECICLADO
Os eventos Corrida Verde, da Stock Car, Maquinária e Planeta Terra, que ocorreram em outubro e novembro, geraram 5.750,5 quilos de material reciclável. Os resíduos foram coletados pela empresa Recicleiros. A renda da venda dos materiais alcançou quase R$ 5.000.

NOVOS SÓCIOS
O escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice começa 2010 com quatro novos sócios: Roberta Leonhardt (da área ambiental), Eduardo Avila de Castro (bancária, financeira), Arthur Penteado e Luiz Felipe Costa (mercado de capitais).

NA REDE
O Banco do Brasil inaugurou o primeiro ponto de atendimento eletrônico, em Vila Bittencourt, município de Japurá (AM), na fronteira com a Colômbia. A cidade tem 600 habitantes e a agência mais próxima fica em Tabatinga, distante dois dias e meio de barco.

CANUDO
Termômetro do comportamento do consumidor, o mercado de refrigerantes teve desempenho superior às projeções para o crescimento do PIB em 2009. No acumulado de janeiro a novembro, o volume de vendas do setor foi 0,7% superior ao dos 11 primeiros meses do ano passado, segundo dados da Nielsen. Na comparação feita apenas pelo mês de novembro deste ano com o mesmo mês no ano passado, as vendas tiveram um aumento de 6,3%.

LATINHA
A Abralatas (dos fabricantes de latas de alumínio para bebidas) enviou ontem cartas aos ministros Carlos Minc (Meio Ambiente), Mantega (Fazenda) e Miguel Jorge (Desenvolvimento). A entidade pede que o setor seja beneficiado com IPI compatível com o de outras embalagens de bebidas. "No mínimo merecíamos IPI equiparado. O governo concedeu benefício a geladeiras e carros flex. É justo", diz Renault de Freitas Castro, diretor da Abralatas.

NA CONTRAMÃO
Em um ano em que as exportações brasileiras de carne bovina despencaram, devido à crise financeira internacional e à valorização do real, Hong Kong foi o mercado de destaque. Enquanto 90% dos compradores se retraíram, as vendas para a região cresceram mais de 20% neste ano.

TIGRES ASIÁTICOS
Hong Kong é o segundo maior mercado consumidor de carne bovina brasileira, atrás da Rússia, segundo dados que serão divulgados hoje pela Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes).


com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK e ÁLVARO FAGUNDES


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