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CRISE GLOBAL
Taxa é de 6,2%, diz OIT
Mundo tem 186 mi de pessoas sem trabalho
DA REDAÇÃO
O número de pessoas sem trabalho em todo o mundo subiu para 185,9 milhões no ano passado,
de acordo com estimativas da
OIT (Organização Internacional
do Trabalho). Trata-se da maior
cifra registrada até hoje pela instituição, que é o braço para questões de trabalho da ONU (Organização das Nações Unidas).
Ainda segundo a OIT, a taxa de
desemprego mundial ficou em
6,2% no ano passado. Em 2002,
havia cerca de 185,4 milhões de
pessoas sem trabalho, o que representava 6,3% da força de trabalho, porque a população era
um pouco menor do que a atual.
Na análise, são utilizados os números oficiais dos governos de
cerca de 180 países. A OIT iniciou
o levantamento dessas estatísticas
pela atual metodologia em 1990.
Desde então, os números não
eram tão elevados. Em 2001, por
exemplo, a taxa de desemprego
mundial era de 5,9%, com 160 milhões de pessoas sem trabalho.
Apesar de registrar as menores
taxas de desemprego do planeta, a
região oriental da Ásia, que inclui
a China, respondeu pela maior
parte do aumento no número de
pessoas sem trabalho. O percentual de pessoas sem ocupação
cresceu de 3,1% para 3,3%.
De acordo com a OIT, a economia asiática sofreu no ano passado as conseqüências da epidemia
da Sars (síndrome respiratória
aguda grave). O turismo de negócios foi bastante afetado por causa
da doença.
Outra região que viu o desemprego subir de maneira acentuada foi o Oriente Médio, de 11,9%
para 12,2%. A razão para isso são
duas, basicamente: a Guerra do
Iraque e o acirramento do conflito entre palestinos e israelenses.
Latinos
A América Latina registrou uma
queda de 9% para 8% em sua taxa
de desemprego. A região passou
por uma recuperação após a severa crise de 2002, marcada pelo colapso da Argentina, do Uruguai e
da Venezuela.
Ainda assim, o desemprego entre os latino-americanos está entre os mais elevados do planeta.
Em alguns países, como a Argentina, a taxa atinge 15%.
Para a OIT, preocupa ainda a
deterioração nas condições do
mercado de trabalho mundial.
Houve um aumento do trabalho
informal, e cerca de 550 milhões
de pessoas vivem em condição de
subemprego, ou seja, com renda
diária inferior a US$ 1.
Com agências internacionais
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