DE WASHINGTON

Vincent Truglia, diretor-gerente da área de divida soberana da agência de classificação de riscos Moody's, diz que o Brasil ainda representa "um grau significativo de risco". "Não mudou muita coisa [em relação ao Brasil]. Os mercados tiveram uma reação exagerada ano passado [retrasado], que jogou o risco-país para o alto, mas nossa visão sobre os riscos em relação ao país não mudaram."
Truglia afirmou que, por esse motivo, a classificação do Brasil hoje ("B2") "continua igual à do ano passado". Para ele, o governo do presidente Lula "não é ortodoxo, mas mostrou-se pragmático".
Truglia disse que, para evitar uma nova crise, "o Brasil terá de manter todo mundo pensando o tempo todo que tudo vai bem".
"Terá de manter um superávit primário alto e um crescimento na faixa de 4% por muito tempo." Lisa Schineller, diretora do departamento de dívida soberana da Standard & Poor's, afirma ser "fundamental que a retomada de crescimento no Brasil seja duradoura". (FCz)


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