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Plano depende de empresários e oposição
Medidas precisam de investimento privado e aprovação de leis no Congresso; empresário e trabalhador mostram ceticismo
O governo federal lançou com pompa um
ambicioso plano de crescimento que marca,
de fato, o início do segundo mandato de Lula. Mas o cumprimento das metas depende do entusiasmo da iniciativa privada, da
chancela irrestrita do Congresso e de um
ambiente externo favorável. O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) lista 300 obras prioritárias e acena com R$ 503,9 bilhões de investimentos públicos e privados em quatro anos. Não há detalhes sobre de
onde sairá todo o dinheiro -R$ 67,8 bilhões
virão do Orçamento da União, a fatia que o
Executivo de fato controla. O plano estima
um crescimento anual de 4,5% neste ano e
5% nos três seguintes, quase o dobro da média do primeiro mandato e visto com desconfianças pelo mercado e até no governo.
Ante 23 governadores, Lula pediu apoio e
prometeu defender a disciplina fiscal e a democracia. Empresários e trabalhadores consideraram as medidas tímidas. Descontentes, alguns governadores prometeram apresentar uma lista de pedidos a Lula em março.
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