São Paulo, terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Plano depende de empresários e oposição

Medidas precisam de investimento privado e aprovação de leis no Congresso; empresário e trabalhador mostram ceticismo

O governo federal lançou com pompa um ambicioso plano de crescimento que marca, de fato, o início do segundo mandato de Lula. Mas o cumprimento das metas depende do entusiasmo da iniciativa privada, da chancela irrestrita do Congresso e de um ambiente externo favorável. O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) lista 300 obras prioritárias e acena com R$ 503,9 bilhões de investimentos públicos e privados em quatro anos. Não há detalhes sobre de onde sairá todo o dinheiro -R$ 67,8 bilhões virão do Orçamento da União, a fatia que o Executivo de fato controla. O plano estima um crescimento anual de 4,5% neste ano e 5% nos três seguintes, quase o dobro da média do primeiro mandato e visto com desconfianças pelo mercado e até no governo. Ante 23 governadores, Lula pediu apoio e prometeu defender a disciplina fiscal e a democracia. Empresários e trabalhadores consideraram as medidas tímidas. Descontentes, alguns governadores prometeram apresentar uma lista de pedidos a Lula em março.


Texto Anterior: Mercado Aberto
Próximo Texto: Medidas fiscais ficam aquém da expectativa
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.