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Zona Franca não terá competição em TV digital
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo decidiu manter
o diferencial da Zona Franca
de Manaus, ao incluir redução de impostos para estimular o desenvolvimento da TV
digital no Brasil. O PAC (Programa de Aceleração do
Crescimento) inclui redução
tributária para equipamentos de transmissão da TV digital, mas os equipamentos
de recepção (televisores e
conversores), produtos que
são fabricados em Manaus,
vão ficar fora. Assim, não haverá competição para a Zona
Franca.
O PATVD (Programa de
Apoio ao Desenvolvimento
Tecnológico da Indústria de
Equipamentos para TV Digital) vai reduzir a zero as alíquotas do PIS, da Cofins, do
IPI e da CIDE (Contribuição
de Intervenção de Domínio
Econômico) durante dez
anos, ou seja, até 2017, período que foi estabelecido para
que seja feita a transição do
sistema de TV analógico para
o sistema digital.
Terão direito ao benefício
as empresas que fazem pesquisa e desenvolvimento na
fabricação de equipamentos
transmissores de sinais por
radiofreqüência para televisão digital.
A escolha pelo padrão digital japonês se deu no ano
passado, após uma acirrada
disputa entre americanos,
europeus e japoneses.
Isenção para todos
O governador de Minas
Gerais, Aécio Neves, queria
que os benefícios tributários
da Zona Franca fossem estendidos a todo o país, para
estimular investimentos no
Estado, mas o líder do PSDB
no Senado, Arthur Virgílio
(AM), afirmou que, se os benefícios fossem equalizados,
a região de Manaus perderia
investimentos.
"Os benefícios da Zona
Franca de Manaus ficam como estão. As reduções serão
apenas para empresas que
adquirirem aparelhos de
transmissão", disse o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Luiz
Fernando Furlan.
De acordo com presidente
do BNDES (Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social), Demian Fiocca, uma linha de financiamento para a aquisição dos
equipamentos de transmissão passa por um estudo, em
fase avançada, mas ainda não
existe uma data definida para ser divulgada.
(CLÁUDIA DIANNI)
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