São Paulo, sexta-feira, 23 de janeiro de 2009 |
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Empresariado critica barreiras para não demitir
PAULO DE ARAUJO
A classe empresarial rebateu
com duras críticas a proposta
do governo de vincular os empréstimos do BNDES à garantia de manutenção de empregos nas empresas.
Para o presidente da Fiesp
(Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo), Paulo
Skaf, o BNDES "não faz nenhum favor" quando empresta.
"O banco cobra juros, e a taxas muito altas se compararmos com outros países", disse
ele. Skaf, no entanto, evitou entrar em detalhes sobre a determinação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de condicionar os desembolsos do banco de fomento à manutenção
de postos de trabalho.
"O fato é que ninguém recebe
dinheiro [do BNDES] de graça.
E, quando o empresário executa um projeto financiado pelo
banco, ele naturalmente está
investindo e gerando empregos", disse o presidente da
Fiesp. De acordo com ele, os juros cobrados pelo BNDES, embora mais baixos em relação ao
praticado internamente, são altos na comparação com outros
países. "Há países em que os juros para financiar investimentos são negativos", disse. Colaborou ANDRÉ ZAHAR , da Sucursal do Rio Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Projetos terão de manter empregos, afirma Mantega Índice |
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