São Paulo, quarta-feira, 23 de março de 2005

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MÍDIA

CD tem queda, mas DVD cresce

Vendas mundiais de música recuam 1,3%

DA REUTERS

As vendas mundiais de música gravada caíram 1,3%, para US$ 33,6 bilhões, no ano passado, mas o mercado norte-americano cresceu pela primeira vez desde 1999 e os consumidores adquiriram mais DVDs e vídeos.
Os números marcam o quinto ano consecutivo de queda nas vendas da indústria fonográfica, não incluindo downloads digitais ou tons para celulares, cujos resultados, segundo as gravadoras, teriam levado os números de 2004 a patamar semelhante ao de 2003.
As vendas mundiais de CDs caíram 0,9%, ante recuo de 9,1% em 2003, de acordo com a IFPI (International Federation for the Phonographic Industry), associação setorial.
A venda de música em todo o mundo foi prejudicada pela pirataria de CDs, downloads ilegais, más condições econômicas e competição dos videogames.
A IFPI informou que o número de faixas adquiridas em downloads legais subiu a mais de 200 milhões nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e França, dez vezes mais do que em 2003. Mas não existem dados mundiais sólidos para uma boa estimativa.
Álbuns de Usher, Norah Jones, Eminem e Green Day estiveram entre os mais vendidos do ano, ajudando as quatro grandes do setor -Universal Music, da Vivendi, Sony BMG, EMI e Warner Music- a dominar o mercado. Apenas 2 entre os 50 discos mais vendidos foram distribuídos por gravadoras independentes.
Oito discos venderam mais de 5 milhões de cópias no ano passado, entre os quais "Confessions", de Usher, e "How to Dismantle an Atomic Bomb", do U2, ante cinco títulos em 2003.
As vendas de DVDs de música, entre os quais o "Live Aid" e uma compilação de Britney Spears, subiram 23% no ano passado, para US$ 2,6 bilhões, duplicando sua fatia de mercado para 8%. O setor também lançou recentemente os primeiros discos de face dupla, o que pode ajudá-lo a obter crescimento ainda maior.


Tradução de Paulo Migliacci


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