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MÍDIA
CD tem queda, mas DVD cresce
Vendas mundiais de música recuam 1,3%
DA REUTERS
As vendas mundiais de música
gravada caíram 1,3%, para US$
33,6 bilhões, no ano passado, mas
o mercado norte-americano cresceu pela primeira vez desde 1999 e
os consumidores adquiriram
mais DVDs e vídeos.
Os números marcam o quinto
ano consecutivo de queda nas
vendas da indústria fonográfica,
não incluindo downloads digitais
ou tons para celulares, cujos resultados, segundo as gravadoras,
teriam levado os números de 2004
a patamar semelhante ao de 2003.
As vendas mundiais de CDs caíram 0,9%, ante recuo de 9,1% em
2003, de acordo com a IFPI (International Federation for the
Phonographic Industry), associação setorial.
A venda de música em todo o
mundo foi prejudicada pela pirataria de CDs, downloads ilegais,
más condições econômicas e
competição dos videogames.
A IFPI informou que o número
de faixas adquiridas em downloads legais subiu a mais de 200
milhões nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e França,
dez vezes mais do que em 2003.
Mas não existem dados mundiais
sólidos para uma boa estimativa.
Álbuns de Usher, Norah Jones,
Eminem e Green Day estiveram
entre os mais vendidos do ano,
ajudando as quatro grandes do
setor -Universal Music, da Vivendi, Sony BMG, EMI e Warner
Music- a dominar o mercado.
Apenas 2 entre os 50 discos mais
vendidos foram distribuídos por
gravadoras independentes.
Oito discos venderam mais de 5
milhões de cópias no ano passado, entre os quais "Confessions",
de Usher, e "How to Dismantle an
Atomic Bomb", do U2, ante cinco
títulos em 2003.
As vendas de DVDs de música,
entre os quais o "Live Aid" e uma
compilação de Britney Spears, subiram 23% no ano passado, para
US$ 2,6 bilhões, duplicando sua
fatia de mercado para 8%. O setor
também lançou recentemente os
primeiros discos de face dupla, o
que pode ajudá-lo a obter crescimento ainda maior.
Tradução de Paulo Migliacci
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