São Paulo, quinta-feira, 23 de março de 2006

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Shopping popular na Paulista sofre batida

DA REPORTAGEM LOCAL

Cerca de 26 fiscais da Receita Federal e da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo realizaram ontem uma blitz no Promocenter da av. Paulista, que resultou na apreensão de 30 caixas de mercadorias importadas. A ação de fiscalização aconteceu uma semana depois do início de uma blitz, que durou uma semana, no Promocenter da rua Augusta.
Os fiscais chegaram ao Promocenter da av. Paulista, que trocou o nome para Best Buy, por volta das 12h30, com a intenção de fiscalizar pelo menos 11 lojas. Conseguiram fazer a fiscalização em seis boxes, pois, assim que perceberam a presença dos fiscais, os lojistas fecharam as portas.
As 11 lojas foram selecionadas pela Receita e pela Fazenda paulista após um prévio trabalho de fiscais no local. "Elas funcionam sem CNPJ e, portanto, não podem exercer atividade comercial. Há suspeitas também de que as mercadorias vendidas foram importadas de forma ilegal", afirma Antonio Carlos de Moura Campos, diretor-adjunto da Deat (Diretoria Executiva da Administração Tributária) da Fazenda paulista.
À Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo cabe verificar se as lojas possuem CNPJ e se pagam ICMS sobre as mercadorias comercializadas. À Receita Federal cabe verificar se os produtos importados têm origem legal.
Nas seis lojas que conseguiram entrar ontem, os fiscais da Receita não encontraram documentação para comprovar a importação legal dos produtos, segundo informa Paulo Marcelo Pizorusso, chefe da Direp (Divisão de Repressão ao Contrabando e ao Descaminho) da Receita Federal.
A ação dos fiscais no Promocenter da av. Paulista foi definida só para o dia de ontem. "Mas podemos voltar a qualquer momento em vários locais", diz Campos.
No Promocenter da rua Augusta a fiscalização foi mais intensa porque parte da Receita está mudando justamente para o prédio onde está o shopping. (FF)


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