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Indústria começa o ano com vendas 3% maiores
Refino de petróleo e álcool impulsiona o setor
DA FOLHA ONLINE
As vendas da indústria começaram o ano com crescimento
de 3% em janeiro na comparação com o mês anterior, com o
bom desempenho dos setores
químico e de refino de petróleo
e álcool. Em relação a janeiro
do ano passado, a expansão das
vendas foi de 6%. Os dados estão livres das influências sazonais típicas de cada período.
Já a utilização da capacidade
instalada das empresas segue
estável, de acordo com o boletim "Indicadores Industriais"
da CNI (Confederação Nacional da Indústria).
A CNI passou a utilizar uma
nova metodologia a partir desse levantamento de janeiro.
Nele, são detalhados também o
desempenho de cada setor.
Dois foram responsáveis por
60% do aumento das vendas na
comparação com o mesmo mês
de 2006, produtos químicos e
refino de petróleo e álcool.
O total de pessoal empregado
apresentou estabilidade em relação a dezembro -décima
quarta variação positiva e consecutiva- e uma elevação de
3,6% na comparação com janeiro de 2006.
Alimentos e bebidas sustentam esse crescimento, de acordo com a CNI. Esse setor apresentou um incremento de
12,9% no número de trabalhadores. O setor de refino de petróleo e álcool também apresentou um bom desempenho,
21,5%.
O total da massa salarial cresceu 7,7% em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano
passado. Já em relação a dezembro, foi registrada uma
queda de 19,4%. Esse recuo elevado é justificado porque é no
último mês do ano os trabalhadores têm uma elevação na renda causada pelo pagamento do
13º salário.
Na comparação anual, o setor
de alimentos e bebidas foi o que
sofreu o maior aumento de
massa salarial, 16,4%. Equipamentos de informática, máquinas e aparelhos elétricos, têxteis, outros equipamentos de
transporte e metalurgia básica
tiveram um aumento superior
a 10% no total de rendimentos
pagos.
A utilização da capacidade
instalada passou de 79,9% em
dezembro para 79,5% em janeiro. Em janeiro de 2006, era de
78,4%.
Já o mesmo indicador dessazonalizado ficou em 80,9% em
janeiro, contra 81,1% no mês
anterior e 80,2% no mesmo
mês do ano passado.
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