São Paulo, quinta-feira, 23 de maio de 2002

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Leia a avaliação da Fiesp

Leia a seguir a avaliação da Fiesp sobre a manutenção dos juros.
São Paulo, 22 de maio de 2002
Nota à imprensa
Avaliação da Fiesp sobre a decisão do Copom
A decisão anunciada hoje pelo Comitê de Política Monetária (Copom) revela que o comitê atribui peso irrelevante ao que se passa com a atividade econômica na determinação da taxa de juros básica. A atual política monetária é excessivamente contracionista, o que provoca custo exagerado sobre a produção e o emprego.
A diretoria do banco se constrange com o calendário civil, quando o mais indicado seria permitir que os efeitos dos choques de oferta se diluíssem em prazo mais razoável, de 18 a 24 meses. A inflação está sob controle e converge para a meta em 2003. Não há por que caminharmos sempre com freio de mão puxado.
Nos últimos meses, o arrocho monetário se tornou mais grave. As taxas de juros reais futuras estão mais altas e o governo tomou decisão de elevar a alíquota do Imposto de Operações Financeiras (IOF). Dificuldades a mais para quem toma crédito e para quem vende a prazo. As parcas expectativas positivas começam a ser revistas. A esperança que fica é a nossa seleção trazer a taça para casa.
Horacio Lafer Piva
Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo



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