São Paulo, quinta-feira, 23 de maio de 2002

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AVIAÇÃO

Vasp tenta atravessar turbulência com entrega expressa de mercadorias
A Vasp vai tentar driblar a crise da aviação civil brasileira, que sofre de excesso de companhias aéreas em relação à demanda de passageiros, concentrando mais seus negócios no transporte de encomendas e mercadorias.
O diretor de cargas da empresa, Ronan Hudson, afirmou ontem que a meta da companhia é fazer que o transporte de pacotes represente 50% do faturamento em 2005. Atualmente, equivale a 15% da receita total da companhia, que somou R$ 980 milhões no ano passado.
"O serviço de entregas expressas Vaspex deve significar 20% do faturamento da empresa até o final do ano e 30% em 2003", afirmou Hudson. Para conseguir essa expansão, a companhia decidiu reabrir seu programa de franquias de lojas expressas, que chegou a existir em 1997 e não deu certo. Pretende sobretudo fechar contratos com farmácias, papelarias e armarinhos, que passariam a oferecer o serviço de entregas expressas.
A decisão da Vasp ocorre num momento em que a empresa teve de reduzir os preços de suas passagens entre 8% e 10%, devido à chamada guerra de tarifas entre as companhias aéreas.
Para Robert Booth, presidente da consultoria americana Avgroup, a opção da companhia é acertada. "Ela terá sucesso no aumento de transporte de mercadorias se adotar uma boa estratégia. A LanChile, por exemplo, gera 40% do seu faturamento com movimentação de cargas", disse Booth. A Vasp possui hoje 250 lojas de encomendas expressas. Quer atingir 500 até o final do ano. (LÁSZLÓ VARGA, DA REPORTAGEM LOCAL)

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