DA FOLHA ONLINE

O fabricante canadense de alumínio Alcan recusou ontem a oferta hostil de compra lançada pela rival americana Alcoa. Segundo a Alcan, a proposta de US$ 33 bilhões foi considerada "inadequada".
No início do mês, quando fez a oferta, o presidente e executivo-chefe da Alcoa, Alain Belda, disse em um comunicado que o grupo estava "desapontado pelos esforços não terem resultado em uma transação negociada, conclusão que teriam preferido".
A Alcoa informou que decidiu levar a oferta diretamente aos acionistas da Alcan, uma vez que as negociações entre as diretorias das duas empresas não produziram um acordo para a fusão.
O grupo resultante da fusão das duas companhias teria cerca de 188 mil funcionários em 67 países e geraria receitas de US$ 54 bilhões, segundo estimativas baseadas nos resultados de 2006, e um Ebitda (lucro antes de despesas financeiras, impostos e depreciações) de cerca de US$ 9,5 bilhões.
A nova empresa teria capacidade de produzir 21,5 milhões de toneladas de alumina (insumo utilizado na fabricação do alumínio) por ano e de 7,8 milhões de toneladas de alumínio.


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