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Banco japonês
registra perdas
das agências internacionais
Os maiores bancos comerciais do Japão, entre os
quais o Tokyo-Mitsubishi,
registraram grandes perdas
no ano fiscal de 1997 devido
à grande quantidade de créditos podres. As perdas foram maiores que o esperado e totalizaram cerca de
US$ 55,2 bilhões.
Analistas afirmam que as
perdas são provocadas pelo
desaquecimento da economia japonesa e pela dificuldade de recuperação de
empréstimos concedidos a
empresas e países do Sudeste Asiático afetados pela
crise que atinge os mercados da região desde julho
do ano passado.
Executivos dos bancos
afirmaram ontem que as
perdas foram maiores na
segunda metade do ano.
"Nós vimos muito mais
negócios em colapso e créditos se tornando irrecuperáveis nesse período", afirmou Shin Nakhara, diretor
do Banco Tokyo-Mitsubishi.
O Tokyo-Mitsubishi, o
maior do país em volume
de ativos, teve perdas de
US$ 6,89 bilhões. A instituição reservou a cifra recorde
de US$ 10,8 bilhões para
cobrir empréstimos que
não foram pagos e tinham
vencimento entre março de
1997 a março deste ano.
O Asahi registrou perdas
de US$ 1,42 bilhão, e o Fuji,
de US$ 4,3 bilhões.
O banco Dai-Ichi Kangyo
perdeu US$ 1,1 bilhão, e o
Sanwa, US$ 3,1 bilhões.
Em uma entrevista concedida em conjunto pelos
bancos, executivos afirmaram que, apesar das medidas anunciadas recentemente pelo governo japonês em uma tentativa de
reaquecer a economia, o
país levará tempo para sair
da atual fase de estagnação.
Com exceção do Asahi, as
entidades planejam pagar
dividendos aos acionistas.
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