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BANCOS
Citi aposta no crescimento dos emergentes para vencer crise
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente mundial do
Citigroup, o indiano Vikram
Pandit, disse ontem que o
conglomerado aposta na expansão dos mercados emergentes, que terão desempenho superior ao das economias maduras, como um dos
principais fatores para garantir a sua própria recuperação. O grupo foi socorrido
pelo governo dos EUA, que
nele injetou US$ 45 bilhões e
assumiu 35% do capital.
Segundo Pandit, os mercados emergentes somarão até
três quartos do mercado
mundial do Citibank.
Para o presidente mundial
do banco, a economia global
continuará dependendo do
consumo do norte-americano, mas será moldada nos
próximos anos por dois diferentes vetores: a globalização e o crescimento dos mercados emergentes.
"O Citi está posicionado
nos dois. Estamos convencidos de que os mercados
emergentes vão descolar dos
mercados desenvolvidos. Temos uma presença forte nos
EUA e ainda continuaremos
assim. Mas também seremos
a maior empresa financeira
dos mercados emergentes. E
o maior "player" da globalização", afirmou.
Em sua segunda viagem ao
Brasil como presidente do
Citi, Pandit fez questão de falar com a imprensa. Ele voltou a afirmar que o Brasil é
uma "unidade chave" e descartou se desfazer das operações no país, como o mercado comenta desde 2008.
Pandit disse que se reuniu
também com clientes e pessoas da equipe, nas quais
sentiu um otimismo crescente. "Temos um sentimento bastante diferente do que
em novembro, na última vez
em que estive aqui. Há uma
expectativa de que o consumo brasileiro continue bem,
mudaram as perspectivas
para as exportações e há um
grande otimismo. Este é um
lugar importante para estar."
Nos últimos meses, o Citi
acelerou o investimento em
propaganda para mostrar
que, apesar de viver sua
maior crise lá fora, continua
com presença sólida nos
principais países do mundo.
No Brasil, o Citi veiculou
campanha institucional da
agência Publicis para reforçar a sua proximidade tanto
de cartões postais brasileiros, como o Cristo Redentor,
como internacionais, como a
Estátua da Liberdade.
(TONI SCIARRETTA)
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